A recusa da celebração
uma reflexão sobre a interface entre os posicionamentos críticos de historiadores acadêmicos e de coletivos negros e indígenas nas efemérides do Centenário da Abolição da Escravidão (1988) e do V Centenário do Descobrimento do Brasil (2000)
Resumo
Este artigo propõe uma reflexão sobre a interface no posicionamento crítico de historiadores e movimentos sociais em contextos de comemoração de efemérides nacionais. A partir dos casos de comemorações do Centenário da Abolição da Escravidão (1988) e do V Centenário do Descobrimento do Brasil (2000), é utilizado um determinado recorte documental reduzido que compôs a minha pesquisa de mestrado, a partir do qual analiso intervenções públicas de historiadores e historiadoras acadêmicas na imprensa escrita e manifestos divulgados por organizações negras e indígenas. Com base nisso, pôde-se constatar o posicionamento crítico comum entre os atores, tendo sido analisada as relações de tensionamento e de complementação entre os posicionamentos e intervenções públicas em suas dimensões ético-políticas e epistêmicas.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Todo o conteúdo do periódico, exceto nos locais em que está identificado, é licenciado sob uma Licença Creative Commons de atribuição BY.