Escravidão, maternidade e justiça

Generalda buscando liberdade para si e para os seus em Belém (1795-1797)

Autores

Resumo

O drama vivenciado pela mãe africana escravizada Generalda que reivindicou, via justiça, a liberdade para si e seus filhos na Belém de fins do século XVIII é o fio condutor da análise desenvolvida no artigo. A documentação utilizada, na qual foi possível acompanhar a busca de Generalda por recobrar sua liberdade e de sua família, é seu requerimento enviado à rainha em 1795 e a carta do governador do Pará, também enviada à rainha, em 1797, dentre outros documentos que estão resguardados no Arquivo Histórico Ultramarino; e também outros sobre a mesma que constam no Arquivo Público do Pará. A produção historiográfica sobre a escravidão, sobretudo da Amazônia, e os conceitos de diferentes campos das ciências humanas, especialmente aqueles produzidos por intelectuais negras centrados na experiência de escravizadas e libertas alicerçaram a discussão.

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Biografia do Autor

Marley Antonia Silva da Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Pós doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História Comparada PPGHC/UFRJ. Doutora em História pelo PPHIST/UFPA. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (campus Castanhal). Faz parte da coordenação da rede de NEABI (Núcleo de Estudos Afro Brasileiros e Indígenas), NEAB e grupos correlatos – RENNEABI IFPa. Participa dos grupos de pesquisa: GEPEAM (Grupo de Estudos e Pesquisas da Escravidão e Abolicionismo na Amazônia), GEIRER (Grupo de Estudos Interdisciplinares em Relações Etnicorraciais), GEPHASE (Grupo de Estudo e Pesquisa em História da Amazônia, Sociedade e Educação), GEHLDA (Grupo de Estudo em História do Livro Didático da Amazônia, LICTI (Linguagens, Culturas, Tecnologias e Inclusão).

Raimunda Conceição Sodré, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA)

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História – PPHIST/UFPA. Mestre em Antropologia Social pelo PPGAS/UFAM. Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (campus Conceição do Araguaia). É membro do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas – NEABI/IFPA e do Grupo de Pesquisa Estudos Culturais na Amazônia – GECA.

Na capa, há uma ilustração referente ao coreto do Pavilhão Senador Antônio Lemos, com sua estrutura em ferro, produzido na Alemanha no início do século XX. Em primeiro plano, o Boi Bumbá e as bandeirinhas que identificam as festas juninas. Em cima do coreto e do banco da praça, há uma maruja e um marujo, personagens da Marujada de São Benedito na região bragantina. Ao topo, centralizado, o título do dossiê "Histórias do Brasil e(m) dimensões afro-indígenas"; no canto inferior esquerdo há "AEDOS" escrito em letras garrafais e, no canto inferior direito os dados do dossiê: volume 16, número 35 do ano de 2024. Fim da descrição.

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Publicado

05-03-2024

Como Citar

SILVA, Marley Antonia Silva da; SODRÉ, Raimunda Conceição. Escravidão, maternidade e justiça: Generalda buscando liberdade para si e para os seus em Belém (1795-1797). Revista Aedos, [S. l.], v. 16, n. 35, p. 110–125, 2024. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/134352. Acesso em: 28 ago. 2025.

Edição

v. 16 n. 35 (2024): História do Brasil e(m) dimensões afro-indígenas

Seção

Dossiê Temático

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