Experiências e estratégias plurais de resistir no combate ao epistemicidio
as mulheres negras carnavalescas no movimentar da vida no sul do Brasil
Resumo
O presente artigo tem o intuito de apresentar reflexões sobre experiências, práticas e estratégias de mulheres negras nas cenas carnavalescas na cidade de Florianópolis/SC entre 1970 e 2022. Para resistir e (re)existir na capital catarinense, a população negra naquele contexto lutava contra o racismo, preconceito e discriminação. No entanto, na escrita da história do carnaval de Florianópolis é possível identificar uma ausência na presença das mulheres negras neste processo, resultado do processo violento de epistemicídio. A pesquisa, a partir da metodologia de interseccionalidade, apresenta por meio de entrevistas, audiovisual e sambas-enredos ponderações sobre a historiografia catarinense, as experiências de mulheres negras na formação de espaços sociais e culturais e uma proposta de construção de narrativas contra hegemônicas. Por fim, a pesquisa insere-se no campo dos estudos pós-coloniais e decoloniais, apontando nas trajetórias a importância da ancestralidade, decolonialidade de corpos e tradição oral.
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