Os “caboclos” da Ilha e os caminhos para pensar o afroindigenismo no bumba meu boi do Maranhão

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Resumo

Este artigo discute as possibilidades de considerar o bumba meu boi do Maranhão como uma manifestação afroindígena. O ponto de partida para esta investigação emerge de pesquisas recentes a partir da análise de documentos quando da percepção da brincadeira na atualidade e os diferentes usos que se fazem dela. Na perspectiva proposta aqui, o bumba meu boi possibilitaria, historicamente, articulações entre negros e indígenas, sem, contudo, representar uma suposta mistura racial, tal como apontada por folcloristas, a exemplo de Mário de Andrade.

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Biografia do Autor

Carolina Martins, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

Doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora substituta do Departamento de História da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Pesquisadora vinculada ao Grupo de Estudos Religião e Cultura Popular – GPMINA/UFMA, ao Grupo de Estudos e Pesquisas Interculturais Pará - Maranhão – GEIPAM/UFPA e ao Grupo de Estudos Cultura Negra no Atlântico – CULTNA/UFF.

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Publicado

05-03-2024

Como Citar

MARTINS, C. Os “caboclos” da Ilha e os caminhos para pensar o afroindigenismo no bumba meu boi do Maranhão. Revista Aedos, [S. l.], v. 16, n. 35, p. 269–293, 2024. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/134292. Acesso em: 14 maio. 2025.