Com quantos paus se faz uma teoria?

Invenção e masculinidade nos escritos de Durval Muniz de Albuquerque Júnior

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Resumo

Numa proposta ensaística, dividimos nossa abordagem em dois momentos: o primeiro refere-se a breves e incompletas considerações gerais sobre seu método de escrita e argumentação. Focaremos especialmente na ideia de “invenção”, presente em muitos dos títulos do autor, compreendendo tal conceito como verdadeiro itinerário de pesquisa autoral. Já no segundo momento, tentaremos compreender algumas leituras que Durval realiza acerca da noção de masculinidade, buscando contextualizar um breve conjunto de feixes interpretativos daquele contexto epistemológico no intuito de compreender algumas reverberações, impactos e atravessamentos de sua obra na historiografia brasileira. Nosso argumento assenta-se justamente na continuidade entre esses dois movimentos, ou seja, ao estabelecer uma discussão acerca da masculinidade os textos de Durval, antes de se apropriarem de discussões oriundas dos Men’s studies, se baseiam no próprio método inventivo-metafórico artesanalmente constituído pelo autor e por suas influências historiográficas brasileiras.

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Biografia do Autor

Fernando Bagiotto Botton, Universidade Estadual do Piauí (UESPI)

Doutor em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Professor do Curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Campus Alexandre Alves de Oliveira - Parnaíba-PI. ORCID iD: 0000-0001-9746-6832. E-mail: fernandobotton@phb.uespi.br

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Publicado

28-04-2023

Como Citar

BOTTON, F. B. Com quantos paus se faz uma teoria? : Invenção e masculinidade nos escritos de Durval Muniz de Albuquerque Júnior. Revista Aedos, [S. l.], v. 15, n. 33, 2023. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/130001. Acesso em: 24 jun. 2025.