Como se constrói a verdade

o caso de Carlos Marighella na Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos

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Resumo

Antes da Comissão Nacional da Verdade, o governo federal brasileiro lidou com o passado ditatorial de outras maneiras, destacando-se a Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CMDP) e a Comissão de Anistia. Cada qual com suas especificidades, objetivos e formas de atuação, porém com uma característica em comum: os interessados deveriam procurar os mecanismos para obter reconhecimento e reparação aos prejuízos causados pelo terrorismo de Estado. Desta maneira, as comissões foram designadas a avaliar se os pedidos seriam deferidos ou não. Para tanto, os interessados deveriam comprovar que foram prejudicados pelo regime. Ou seja, os familiares e anistiados deveriam construir a verdade e esta seria julgada pelas comissões. Desta forma, o presente artigo tem como objetivo analisar como se dava essa construção em termos ordinários, através do processo de reconhecimento da culpa estatal na morte de Carlos Marighella, iniciado por seus entes queridos na CMDP

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Biografia do Autor

Tásso Araújo de Brito, Universidade Federal do Ceará (PPGH/ UFC)

Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Ceará (PPGH/ UFC). Pesquisa financiada pela Funcap. ORCID iD: 0000-0002-9067-7685. E-mail: tasso.brito@gmail.com

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Publicado

30-01-2023

Como Citar

BRITO, T. A. de. Como se constrói a verdade: o caso de Carlos Marighella na Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos . Revista Aedos, [S. l.], v. 14, n. 32, 2023. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/125626. Acesso em: 29 abr. 2025.