Os limites do regime de historicidade

a semântica dos tempos históricos como chave de interpretação da experiência do tempo no Relógio do Juízo Final (1991-2020)

Autores

Palavras-chave:

Presentismo, Semântica dos Tempos Históricos, Relógio do Juízo Final.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo refletir sobre os limites das contribuições na análise dos tempos históricos pelo historiador francês François Hartog, especialmente as categorias de presentismo e regimes de historicidade. Para isso, serão recuperadas as formulações de Reinhart Koselleck sobre a semântica dos tempos históricos, incorporando também a proposta de Rodrigo Turin acerca da temporalidade contemporânea e da semântica neoliberal. Como estudo de caso, analisar-se-ão as categorizações dos tempos atuais nas declarações do Relógio do Juízo Final produzido pelo grupo Boletim dos Cientistas Atômicos. Acredita-se que, com isso, será possível identificar a produção de uma experiência que não se enquadra facilmente nas categorias de Hartog.

PALAVRAS-CHAVE: Presentismo; Semântica dos Tempos Históricos; Relógio do Juízo Final.

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Biografia do Autor

Marlon Ferreira dos Reis, Pontifícia Universidade Católica - Rio de Janeiro

Doutorando e Mestre em História Social da Cultura pela Pontifícia Universidade Católica - Rio de Janeiro. Membro do grupo de pesquisa "HISTOR - Núcleo de Estudos de Teoria da História e História da Historiografia", vinculado à UFRRJ, e do grupo "Limites do Tempo", vinculado à UFJF

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Publicado

19-08-2024

Como Citar

DOS REIS, Marlon Ferreira. Os limites do regime de historicidade: a semântica dos tempos históricos como chave de interpretação da experiência do tempo no Relógio do Juízo Final (1991-2020). Revista Aedos, [S. l.], v. 16, n. 37, p. 24–42, 2024. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/120447. Acesso em: 27 ago. 2025.