A vida no mar e nos trópicos da América do Sul: as desventuras da Canhoneira Wilmington no Orinoco e na Venezuela. (1899)

Autores

  • Gabriel Napoleão Velloso Neto Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia - PPHIST, da Universidade Federal do Pará - UFPA https://orcid.org/0000-0003-3076-6077
  • William Gaia Farias Programa de Pós-Graduação em História/Faculdade de História/Universidade Federal do Pará

Palavras-chave:

Estados Unidos, U.S.S Wilmington, Diplomacia das Canhoneiras

Resumo

Este artigo tem por objetivo entender a expedição realizada pela canhoneira U.S.S. Wilmington no Rio Orinoco em primeiro lugar e posteriormente sua patrulha e expedição pela costa norte da Venezuela, nos primeiros meses de 1899. Para isso, analisam-se as origens da canhoneira Wilmington e a subsequente missão de mapear o Orinoco, tendo como principais figuras o Comandante Todd e o Ministro Plenipotenciário na Venezuela, Loomis. Portanto, tendo como análise esses eventos, se tem a perspectiva da influência estadunidense e a mudança paulatina da estrutura de poder no subcontinente sul-americano, com a ascensão do país em detrimento da Grã-Bretanha. Também se entende as estratégias simbólicas do país de acordo com a sua relação com a Venezuela. Por fim, busca-se entender a importância geopolítica da contenda entre os dois países e a mediação de Loomis e da canhoneira nas margens do Orinoco.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriel Napoleão Velloso Neto, Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia - PPHIST, da Universidade Federal do Pará - UFPA

Bacharel em História pela Faculdade de História do Institutuo de Filosofia e Ciências Humanas - IFCH da Universidade Feeral do Pará - UFPA, Mestre em História pelo Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia - PPHIST/UFPA e Doutorando em História pelo PPHIST/UFPA. Membro do Grupo de Pesquisa Militares, Política e Fronteiras na Amazônia.

William Gaia Farias, Programa de Pós-Graduação em História/Faculdade de História/Universidade Federal do Pará

Licenciado Pleno e Bacharel em História pelo Departamento de História da Universidade Federal do Pará (1996), Especialista em História Social da Amazônia pelo Departamento de História da Universidade Federal do Pará (1997), Mestre em Planejamento do Desenvolvimento - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (2000), Doutor em História Social pela Universidade Federal Fluminense (2005), Pós-doutorado pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012). Professor titular da Faculdade de História e do Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia da Universidade Federal do Pará. Atua como pesquisador voltado a temas de História Política e Militar da Amazônia, sobretudo os seguintes campos: revoltas republicanas, atuação dos partidos políticos na República, atuação dos policiais militares na República, atuação da Marinha e dos marinheiros na Amazônia do alvorecer republicano, intelectuais e poder. É integrante/lider do Grupo de Pesquisa "Militares, Poder e Sociedade na Amazônia".
A imagem de fundo mostra luzes em movimento, criando formatos semelhantes a notas musicais. O fundo tem tom esverdeado e escurece para o lado esquerdo. Acima, lê-se o título: Acordes - Edição Especial.

Downloads

Publicado

10-07-2025

Como Citar

VELLOSO NETO, Gabriel Napoleão; FARIAS, William Gaia. A vida no mar e nos trópicos da América do Sul: as desventuras da Canhoneira Wilmington no Orinoco e na Venezuela. (1899). Revista Aedos, [S. l.], v. 17, n. 39, 2025. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/120171. Acesso em: 11 ago. 2025.

Edição

v. 17 n. 39 (2025): Acordes: Edição especial

Seção

Artigos

Licença

Todo o conteúdo do periódico, exceto nos locais em que está identificado, é licenciado sob uma Licença Creative Commons de atribuição BY.

Os direitos autorais dos trabalhos publicados na revista pertencem ao(s) autor(es). Não haverá qualquer pagamento pela publicação nas versões online da revista Aedos. As opiniões emitidas no trabalho, bem como a revisão de língua portuguesa, inglesa ou francesa e estilo de redação, são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es). Os trabalhos que não contemplarem as normas editoriais não serão avaliados para publicação nem devolvidos aos autores. A remessa de originais implica na aceitação destas condições.