Violência política colonial na África: um diálogo entre Mahmood Mamdani e Frantz Fanon
Palavras-chave:
A presente proposta visa analisar a violência colonial na visão de Fanon e Memmi, relacionando-a por um discurso civilizatório ocidental. A bestialidade é levada à casa, ao cérebro e ao corpo colonizado que, infelizmente, deixa as sequelas indeléveis. ApóResumo
O trabalho visa analisar a violência colonial no pensamento de Mamdani e Fanon, relacionando com o discurso civilizatório ocidental. A bestialidade é levada à casa, ao cérebro e ao corpo colonizado que, infelizmente, deixa sequelas “indeléveis”. Após um processo de deslocamento das subjetividades, uma vez abandonada a sua assimilação, a libertação do colonizado precisa ser materializada através da revolução. Tanto para Mamdani quanto para Fanon, a violência colonial foi efetivada no plano anátomo-fisiológico, psicológico, cultural, econômico e político, tendo o racismo como um instrumento nuclear na construção do complexo de inferioridade para os colonizados e de superioridade para os colonizadores. A violência colonial resultou na tentativa de destruição dos sistemas econômicos, políticos e socioculturais que os africanos deram provas antes da colonização. Contudo, as mundividências africanas continuam a transmitir os seus valores humanísticos. Portanto, para sua abolição, a recusa da “máscara branca” é e será o prelúdio para a construção da consciência de si e do outro.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Todo o conteúdo do periódico, exceto nos locais em que está identificado, é licenciado sob uma Licença Creative Commons de atribuição BY.