História e distopia: três abordagens teóricas (presentismo, atualismo e um futuro sem precedentes)
Palavras-chave:
História, Teoria, Distopia,Resumo
O objetivo deste artigo é apresentar e discutir três abordagens concorrentes para o estudo das relações entre história e distopia desde o problema da experiência do tempo. Buscamos com isso problematizar os modos pelos quais as narrativas distópicas conectam passado, presente e futuro, temporalizando o tempo. Passamos pelo exame das contribuições das teorias do presentismo (Hartog), do atualismo (Pereira; Araujo) e do futuro sem precedentes (Simon). O argumento que desenvolvemos dialoga com a hipótese que identifica a emergência de uma consciência histórica distópica no século XXI (Bentivoglio). Ao final, defendemos que a imaginação distópica pode ser compreendida em face à experiência de um tempo desorientado. Um tempo marcado pela emergência de efeitos de não-simultaneidade, os quais expressam o tensionamento da relação entre a história em si e o conceito de história, instigando a historiografia a se repensar tanto do ponto vista narrativo quanto do ponto de vista conceitual.
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