História e distopia: três abordagens teóricas (presentismo, atualismo e um futuro sem precedentes)

Autores

Palavras-chave:

História, Teoria, Distopia,

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar e discutir três abordagens concorrentes para o estudo das relações entre história e distopia desde o problema da experiência do tempo. Buscamos com isso problematizar os modos pelos quais as narrativas distópicas conectam passado, presente e futuro, temporalizando o tempo. Passamos pelo exame das contribuições das teorias do presentismo (Hartog), do atualismo (Pereira; Araujo) e do futuro sem precedentes (Simon). O argumento que desenvolvemos dialoga com a hipótese que identifica a emergência de uma consciência histórica distópica no século XXI (Bentivoglio). Ao final, defendemos que a imaginação distópica pode ser compreendida em face à experiência de um tempo desorientado. Um tempo marcado pela emergência de efeitos de não-simultaneidade, os quais expressam o tensionamento da relação entre a história em si e o conceito de história, instigando a historiografia a se repensar tanto do ponto vista narrativo quanto do ponto de vista conceitual.     

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Biografia do Autor

Danielle Santos Dornelles, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em História Global da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Rodrigo Bragio Bonaldo, Universidade Federal de Santa Catarina

Professor adjunto de Teoria da História na Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publicado

2022-02-28

Como Citar

SANTOS DORNELLES, D.; BRAGIO BONALDO, R. História e distopia: três abordagens teóricas (presentismo, atualismo e um futuro sem precedentes). Revista Aedos, [S. l.], v. 13, n. 30, p. 21–41, 2022. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/105283. Acesso em: 19 abr. 2024.