Ser mãe e esposa: gênero e subjetividades nas cartas de Elza Bertaso para sua mãe (1925 -1929)
Palavras-chave:
Escrita de Si, cartas, SubjetividadesResumo
Este artigo discute a construção da subjetividade e as relações de gênero presentes na escrita epistolar de uma mulher de elite do Sul do Brasil. Trata-se de cartas enviadas pela jovem Elza Bertaso aos pais entre os anos 1925 e 1929. Elza morou em Chapecó-SC no ano de 1924 quando solteira e, ao se casar com Paulo Pasquali, passa a morar com o marido em Bento Gonçalves-RS, onde moravam também os sogros. De lá enviava cartas para os pais, nelas abordava assuntos do dia-a-dia de sua vida como esposa e dona de casa. Nessas cartas pode-se perceber as tensões entre a construção de uma subjetividade feminina e a adaptação aos papéis sociais e de gênero esperados.
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