Catástrofe, o tempo da ruptura: antes que seja o novo normal

Autores/as

  • Rosana Teresinha D'orio de Athayde Bohre UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA,
  • Amarildo Luiz Trevisan UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

Palabras clave:

Educação, Auschwitz, Catástrofe, Resistência, Boate Kiss

Resumen

O trabalho propõe uma reflexão sobre o modelo atual de formação de professores, cujos critérios de qualidade elegem a produtividade e a práxis como fim, consentindo lacunas que colocam em segundo plano a experiência subjetiva e de alteridade do sujeito, mais especificamente os saberes emergidos nas vivências de catástrofes e que não se constituem como campos de construção do conhecimento contemporâneo. Estes aspectos ganham sentido de urgência, na medida em que constatamos uma tendência crescente na ocorrência dessas situações. Encontrando ressonância na Filosofia da Educação, debruçamo-nos nas obras de Adorno e dos filósofos Agamben, Mattei e Seligmann-Silva, cujas discussões ajudam a desvelar a barbárie ocorrida em Auschwitz, contribuindo com a meta de Adorno, para que horrores como esse, contra a humanidade, nunca mais se repitam. A trajetória partiu da experiência com a tragédia ocorrida na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), que culminou na morte de duzentos e quarenta e três jovens, em sua maioria universitários, dentre os quais, cento e quatorze pertenciam à Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Reconhecendo que os professores dessa universidade são testemunhas e também memória dos impactos e sofrimentos gerados por ela, a escuta de suas vozes pode revelar uma possibilidade de construção de cultura que crie resistência à sua repetição.

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Publicado

2017-09-29

Cómo citar

Bohre, R. T. D. de A., & Trevisan, A. L. (2017). Catástrofe, o tempo da ruptura: antes que seja o novo normal. Políticas Educativas – PolEd, 10(2). Recuperado a partir de https://seer.ufrgs.br/index.php/Poled/article/view/76812