O Programa Escola 10 de Alagoas: o que dizem os seus agentes implementadores?

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Resumen

Este artigo traz um recorte de uma pesquisa mais abrangente, de análise do Programa Escola 10, do estado de Alagoas, a partir de relatos contidos em entrevistas com agentes formuladores e implementadores da política. De abordagem qualitativa, foi lançado mão da entrevista, com pesquisa documental e bibliográfica, optando-se por utilizar a análise de conteúdo na interpretação das entrevistas. Verificou-se o desconhecimento da política por grande parte dos agentes implementadores entrevistados, o que compromete o próprio processo de implementação da política. Ao mesmo tempo, a construção do Programa ocorreu sem a participação desses agentes implementadores, contando apenas com a participação da Fundação Lemann. Finalmente, discutiu-se o ranço patrimonialista e autoritário que favorece a naturalização da construção de políticas públicas sem diálogo com as bases que dão sustentação à própria política, o que beneficia instituições privadas que fomentam e ficam no entorno dessas políticas, quer seja através de ganhos econômicos mais imediatos, quer seja através da imposição de modelos pedagógicos e de gestão de viés ideológico de construção e relação social, com consequências econômicas mais adiante.

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Biografía del autor/a

Maria das Graças Correia Gomes, Universidade Estadual de Alagoas

Professora Titular da Universidade Estadual de Alagoas - Uneal, Campus Zumbi dos Palmares, doutora em educação pela Universidade Federal de Pernambuco - UFRPE.

Publicado

2023-02-27

Cómo citar

Silva, W. C. M. da, Correia Gomes, M. das G., & Farenzena, N. (2023). O Programa Escola 10 de Alagoas: o que dizem os seus agentes implementadores?. Políticas Educativas – PolEd, 16(1). Recuperado a partir de https://seer.ufrgs.br/index.php/Poled/article/view/125866