Educação contra a barbárie em tempos distópicos: biopolítica, resiliência e não-violência
Palavras-chave:
formação de professores, catástrofes, biopolítica, resiliência.Resumo
A presente comunicação busca suscitar a reflexão e a abertura do diálogo sobre o modelo atual de formação de professores caracterizado pelo saber-fazer, com o objetivo de contribuir para que essa formação consiga escapar do viés limitante da modernidade, puramente objetivo e baseado no desenvolvimento de competências profissionais e da produtividade. Buscamos, aqui, a inclusão de questões subjetivas na formação docente, obtidas da memória de experiências de professores que testemunharam situações limites e geradoras de extremo sofrimento, que propicie a elaboração das situações traumáticas, uma vez que vivemos uma época em que, o que deveria ser raro, invade cada vez mais o espaço do cotidiano. Podemos contribuir, dessa maneira, para a criação de um modelo de formação sensível à prevenção de catástrofes coletivas, bem como à elaboração do trauma, tendo como parâmetro de compreensão a biopolítica, a resiliência e a cultura da não-violência.
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