“A place where bodies are their own signs”: Re-reading J.M. Coetzee’s Foe via Gubar, Spivak, Parry and Levinas.

Autores

  • Kim L. Worthington Massey University

Resumo

Esse ensaio argumenta que, na obra de Coetzee, a escritura é sempre representada como uma apreensão violenta da alteridade. Mas a escritura é também representada, repetitivamente, como o malogro para representar o outro, marcado por seu corpo. É esse malogro que Foe propõe a perscrutar. Reconhecendo o malogro da autoridade escritural, a falha em possuir na interpretação a marca de alteridade, abre o leitor (escritural), sempre, ao (auto) questionamento. E essa (auto) interrogação é precisamente o que mitiga o ostensivo poder autoral. Nessa abertura, nesse reconhecimento da reiteração e reavaliação sem fim, jaz a possibilidade de novas narrativas para a leitura do sujeito e uma política que começa no autoquestionamento e na recusa da autoridade. Assim, esse ensaio aborda a obra de Coetzee usando as abordagens teóricas de Gubar, Spivak, Parry e Levinas.

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Publicado

2011-10-25