Origem e morfologia dos tanques naturais do Nordeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.22456/1807-9806.83270Palavras-chave:
tanques naturais, megafauna do Quaternário, geomorfologia granítica, formas minoritárias do relevo.Resumo
Os tanques naturais do Nordeste do Brasil têm sido amplamente analisados em termos paleontológicos. Entretanto, estudos relacionados à origem e morfologia dessas depressões naturais encontram-se estagnados desde a década de 1990. O presente trabalho tem como objetivo apresentar novas interpretações sobre a gênese desses tanques, bem como estabelecer uma nomenclatura correlacionável internacionalmente e propor uma classificação morfológica dessas feições. Foram consultados trabalhos acadêmicos elaborados desde o início do século XIX até artigos mais recentes, incluindo teses e dissertações, sobre a utilização do termo, a importância paleontológica e origem dos tanques naturais no nordeste brasileiro. Este trabalho propõe a utilização do termo tanque natural (raso e escarpado) para as cavidades naturais, de origens não-fluviais, sobre o embasamento cristalino, e manter o termo marmita, ou caldeirões, para aquelas de origem fluvial. Os modelos prévios para a origem dos tanques baseavam-se em três importantes situações, em ambiente subaéreo, para a formação dessas cavidades. Neste trabalho associa-se a corrosão química e a migração e concentração de cargas em subsuperfície como processos importantes para a gênese dos tanques naturais. Ao contrário da necessidade da superfície estar exposta para iniciar a formação da cavidade, o tanque pode ter sua origem e desenvolvimento associado ao ambiente subedáfico.Downloads
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Publicado
2017-05-28
Como Citar
WALDHERR, F. R., ARAÚJO-JÚNIOR, H. I., & RODRIGUES, S. W. O. (2017). Origem e morfologia dos tanques naturais do Nordeste do Brasil. Pesquisas Em Geociências, 44(3), 467–488. https://doi.org/10.22456/1807-9806.83270
Edição
Seção
ARTIGOS