Arquitetura deposicional da barreira holocênica na porção meridional da Ilha de São Francisco do Sul, SC, Brasil

Autores

  • Marcelo BOGO Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Paraná.
  • Maria C. SOUZA Laboratório de Estudos Costeiros, Departamento de Geologia, Universidade Federal do Paraná.
  • Rodolfo J. ANGULO Laboratório de Estudos Costeiros, Departamento de Geologia, Universidade Federal do Paraná.
  • Eduardo G. BARBOZA Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Maria L. C. C. ROSA Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.78184

Palavras-chave:

radarfácies, estratigrafia, Planície Costeira, GPR.

Resumo

O método geofísico do radar de penetração no solo (GPR) juntamente com sondagens utilizando um vibrotestemunhador permitiram caracterizar as fácies sedimentares e a arquitetura deposicional da porção holocênica da planície costeira da Ilha de São Francisco do Sul, litoral norte de Santa Catarina. A área de estudo foi dividida em dois blocos, norte e sul, segundo a arquitetura deposicional definida através da estratigrafia de radar. Os dados obtidos permitiram a caracteriza- ção dos ambientes de sedimentação praial, eólico, lagunar e estuarino nos radargramas. No bloco norte são interpretados refletores condizentes com a progradação da barreira, relacionada com a queda de nível do mar de 2,5 m nos últimos 5.000 anos. No bloco sul, os refletores mostram clara influência de sistemas de paleocanais e esporões arenosos no desenvolvimento da barreira, onde a progradação se desenvolveu sob a influência da dinâmica do paleoestuário da Babitonga.

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Publicado

2015-02-27

Como Citar

BOGO, M., SOUZA, M. C., ANGULO, R. J., BARBOZA, E. G., & ROSA, M. L. C. C. (2015). Arquitetura deposicional da barreira holocênica na porção meridional da Ilha de São Francisco do Sul, SC, Brasil. Pesquisas Em Geociências, 42(3), 281–295. https://doi.org/10.22456/1807-9806.78184