Contribuição ao Estudo da Borda da Plataforma Continental do Rio Grande do Sul

Autores

  • L. R. MARTINS CECO/UFRGS
  • L. M. ARIENTI CECO/UFRGS
  • Y. A. MOURA CECO/UFRGS
  • N.M. SANTOS CECO/UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.22456/1807-9806.21688

Palavras-chave:

plataforma continental, Rio Grande do Sul

Resumo

A Zona de Quebra da Plataforma Continental do Rio Grande do Sul foi estudada pelos autores, visando sua classificação de acordo com os parâmetros adotados por VANNEY & STANLEY (1983). Com base em dados levantados em várias campanhas efetuadas na região, a zona de quebra rio-grandense pode ser classificada como pertencente ao tipo encontrado em margens relativamente estáveis, de região temperada e apresentando terraços. O aporte terrígeno na zona de quebra, atualmente, é mínimo e a influência da zona das ondas para transporte e/ou retrabalhamento dos sedimentos é desconsiderada, já que a profundidade mínima da zona de quebra é de 80 metros. As correntes marinhas possuem pequena influência, inexistindo evidências de deposição atual de bioclastos, estando a dinâmica mais incisiva vinculada a fluxos gravitacionais (MARTINS et alii, 1980). Com relação às variações do nível do mar, foram reconhecidos pelos autores, sedimentos relíquias e “palimpséticos”, indicando que a linha de costa posicionava-se próxima a zona de quebra, durante a regressão no Pleitoceno Superior. No que se refere aos tipos de depósitos de minerais encontrados nessa região, a Zona de Quebra de Plataforma Continental do Rio Grande do Sul costuma apresentar calcário bioclástico, mas esta ocorrência merece ainda um estudo mais detalhado para avaliação de sua potencialidade.


Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

1985-12-31

Como Citar

MARTINS, L. R., ARIENTI, L. M., MOURA, Y. A., & SANTOS, N. (1985). Contribuição ao Estudo da Borda da Plataforma Continental do Rio Grande do Sul. Pesquisas Em Geociências, 17(17), 24–44. https://doi.org/10.22456/1807-9806.21688

Edição

Seção

ARTIGOS