Caracterização sedimentológica e geoquímica de rochas microclásticas em um arcabouço estratigráfico sequencial: Um estudo de caso da Formação Ponta Grossa, Devoniano da Bacia do Paraná
DOI:
https://doi.org/10.22456/1807-9806.135669Palavras-chave:
Fácies e microfácies de rochas argilosas, Carbono Orgânico Total (COT), Pirólise de Rock-Eval, Testemunho de sondagemResumo
Rochas microclásticas, ou seja, rochas constituídas majoritariamente por partículas < 0,062 mm, apesar de representarem grande parte do registro geológico sedimentar, ainda hoje, carecem de estudos detalhados, principalmente, os que buscam pormenorizar seus aspectos texturais, de difícil observação devido ao tamanho diminuto das partículas, e integrar diferentes técnicas de análise e escalas de investigação. Com base nisto, o presente estudo objetiva a caracterização sedimentológica e geoquímica de rochas microclásticas da Formação Ponta Grossa (Devoniano da Bacia do Paraná), recuperadas em um testemunho de sondagem contínuo, considerando o arcabouço estratigráfico sequencial previamente estabelecido. A caracterização sedimentológica da sucessão, que corresponde a uma sequência T-R, foi realizada em escalas macro- e microscópicas, através de fácies e microfácies, e a caracterização geoquímica feita através de ensaios de carbono orgânico total (COT) e Pirólise Rock-Eval. As fácies (M1, M2, M3 e H1), caracterizadas através de aspectos texturais e índice de bioturbação, e microfácies (M1a, M2a, M3a, M3b e M3c), que representam um detalhamento das fácies, quando observadas em escala de lâmina petrográfica, apontam para deposição em um ambiente marinho raso, plataformal, entre o shoreface (médio a inferior) e o offshore (proximal a distal), sujeito a ação de ondas de tempestade. M1 e M2, fácies que retratam a deposição de mais baixa energia da sucessão analisada, depositadas sob maior lâmina d’água, em contexto transgressivo, indicam que mesmo abaixo do nível base de ação de ondas de tempestade a sedimentação pode ser bastante dinâmica. Além do constante aporte de silte proveniente da remobilização de sedimentos da plataforma interna para a externa, em eventos de alta energia, há input de sedimentos continentais, como indica a recorrência de querogênio tipo III. Localmente, associada ao trato de sistema regressivo, a fácies M1 apresenta matéria orgânica tipo I, de origem lacustre, evidenciando uma significativa restrição na circulação marinha e ratificando a complexidade dos mecanismos deposicionais da Formação Ponta Grossa, ainda pouco compreendidos. A dinâmica deposicional influencia não só na textura das rochas, mas também no tipo e quantidade de matéria orgânica presente. Atribui-se a isto, o fato de a sucessão analisada não apresentar um bom potencial de geração, que é alcançado de forma pontual, preferencialmente em amostras da fácies M1 presentes no trato de sistema transgressivo. Estas, apesar de apresentarem valores elevados de COT (%) e S2 (mg HC/g de rocha), são constituídas por querogênio tipo II e III, mais favorável para a geração de gás, e não atingiram a temperatura necessária para a geração, sendo majoritariamente imaturas.
Downloads
Referências
Assine, M.L. 1996. Aspectos da estratigrafia das sequências pré-carboníferas da Bacia do Paraná no Brasil. (Tese de Doutorado não publicada). Universidade de São Paulo, Instituto de Geociências.
Assine, M.L. 1999. Fácies, icnofósseis, paleocorrentes e sistemas deposicionais da Formação Furnas, no flanco sudeste da Bacia do Paraná. Revista Brasileira de Geociências, 29: 357-370. DOI: https://doi.org/10.25249/0375-7536.199929357370
Bergamaschi, S. 1999. Análise estratigráfica do Siluro–Devoniano (formações Furnas e Ponta Grossa) da Sub-bacia de Apucarana, Bacia do Paraná, Brasil. (Tese de Doutorado não publicada). Universidade de São Paulo, Instituto de Geociências.
Bergamaschi, S. & Pereira, E. 2001. Caracterização de sequências deposicionais de 3º ordem para o Siluro-Devoniano na sub-bacia de Apucarana, Bacia do Paraná, Brasil. Ciência-Técnica-Petróleo, 20: 63-73.
Berner, R.A. 1995. Sedimentary organic matter preservation: an assessment and speculative synthesis: a comment. Marine Chemistry, 49: 121-122. https://doi.org/10.1016/0304-4203(95)00011-F DOI: https://doi.org/10.1016/0304-4203(95)00010-O
Bigarella, J.J.; Salamuni, R.; Marques, P.L.P. 1966. Estruturas e texturas da Formação Furnas e sua significação paleogeográfica. Boletim da UFPR (Geologia), 18: 1-114.
Borghi, L. 1993. Caracterização e análise faciológica da Formação Furnas (Prídoli/ Devoniano Inferior) em afloramentos do bordo leste da Bacia sedimentar do Paraná, Estado do Paraná, Brasil. (Dissertação de Mestrado não publicado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências.
Borghi, L. 2000. Visão Geral da Análise de Fácies do Ponto de Vista da Arquitetura Deposicional. Boletim do Museu Nacional (Geologia), 53: 1-26.
Borghi, L. 2002. Fácies, arquitetura deposicional, tempestitos e o Devoniano da bacia do Paraná. (Tese de Doutorado não publicada). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências.
Borrego, J.; Lopez, M.; Pendon, J.G.; Morales, J. A. 1998. C/S Ratios in Estuarine Sediments of the Odiel River-mouth, SW Spain. Journal of Coastal Research, 14(4): 1276-1283. https://www.jstor.org/stable/4298888
Bottjer, D.J. & Droser, M.L. 1991. Ichnofabric and basin analysis. Palaios, 6(3): 199-205. https://doi.org/10.2307/3514901 DOI: https://doi.org/10.2307/3514901
Bromley, R.G. 1996. Trace fossils: biology, taphonomy and applications. (2ª edição.). Londres: Chapman and Hall. 361 p.
Buatois, L.A. & Mángano, M.G. 2011. Ichnology: Organism-substrate interactions in space and time. Cambridge University Press. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511975622
Buatois, L.A.; Mangáno, M.G.; Aceñolaza, F.G. 2002. Trazas fósiles: señales de comportamiento en el registro estratigráfico. Museo Paleontológico Egidio Feruglio, Trelew, 370p.
Carelli, T.G. 2010. Caracterização de microfácies sedimentares em folhelhos da Formação Ponta Grossa (Devoniano), na borda leste da bacia do Paraná. (Dissertação de Mestrado não publicado). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências. DOI: https://doi.org/10.11137/2011_2_84-104
Cluff, R.M. 1980. Paleoenvironment of the New Albany Shale Group (Devonian-Mississippian) of Illinois. Journal of Sedimentary Research, 50(3): 767-780. https://doi.org/10.1306/212F7AE0-2B24-11D7-8648000102C1865D DOI: https://doi.org/10.1306/212F7AE0-2B24-11D7-8648000102C1865D
Curtis, C.D. & Spears, D.A. 1968. The Formation of Sedimentary Iron Minerals. Economic Geology, 63(3): 257-270. https://doi.org/10.2113/gsecongeo.63.3.257 DOI: https://doi.org/10.2113/gsecongeo.63.3.257
Droser, M.L. & Bottjer, D.J. 1986. A semiquantitative field classification of ichnofabric. Journal of Sedimentary Petrology, 56(4): 558-559. https://doi.org/10.1306/212F89C2-2B24-11D7-8648000102C1865D DOI: https://doi.org/10.1306/212F89C2-2B24-11D7-8648000102C1865D
Embry, A.F. 2002. Transgressive-regressive (T-R) sequence stratigraphy. In: Armentrout, J. & Rosen, N. (Eds.). Sequence Stratigraphic Models for Exploration and Production: Evolving Methodology, Emerging Models, and Application Histories. Gulf Coast Association of Geological Societies, Transactions, Proceedings, 52, p. 151-172. DOI: https://doi.org/10.5724/gcs.02.22.0151
Espitalié, J.; Laporte, J.L.; Madec, M.; Marquis, F.; Leplat, P.; Paulet, J.; Boutefeu, A. 1977. Método rápido de caracterização das rochas mães, de seu potencial petrolífero e de seu grau de evolução. Revue de l'Institut Français du Pétrole, 32: 23-42. DOI: https://doi.org/10.2516/ogst:1977002
Ettensohn, F.R. 1985. Controls on development of Catskill Delta complex basin-facies. In: Woodrow, D.L.; Sevon, W.D. (Eds.). The Catskill Delta. Geological Society of American, Special Publication, 201, p. 65-77. DOI: https://doi.org/10.1130/SPE201-p65
Ettensohn, F.R., Miller, M.L., Dillman, S.B., Elam, T.D., Geller, K.L., Swager, D.R., Markowitz, G., Wook, R. D.; Barron, L.S. 1988. Characterization and implications of the Devonian-Mississippian black shale sequence, eastern and central Kentucky, U.S.A.: pycnoclines, transgression, regression, and tectonism. In: McMillan, N.J.; Embry; A.F.; Glass, D.J. (Eds.). Devonian of the World, Vol. 2. Canadian Society of Petroleum Geologists, Calgary, 323-345.
Gautier, D.L. 1982. Siderite concretions: Indicators of early diagenesis in the Gammon Shale (Cretaceous). Journal of Sedimentary Petrology, 52(3): 859-871. https://doi.org/10.1306/212F8076-2B24-11D7-8648000102C1865D DOI: https://doi.org/10.1306/212F8076-2B24-11D7-8648000102C1865D
Grahn, Y.; Mendlowicz, P.M.; Breuer, P.; Bosetti, E.P.; Bergamaschi, S.; Pereira, E. 2010. The Furnas/Ponta Grossa Contact and the Age of the Lowermost Ponta Grossa Formation in the Apucarana Sub-Basin (Paraná Basin, Brazil): Integrated Palynological Age Determination. Revista Brasileira de Paleontologia, 13(2), 89-102. https://doi.org/10.4072/rbp.2010.2.02 DOI: https://doi.org/10.4072/rbp.2010.2.02
Grahn, Y.; Mendlowicz, P.M.; Bergamaschi, S.; Bosetti, E.P. 2013. Palynology and sequence stratigraphy of three Devonian rock units in the Apucarana Sub-basin (Paraná Basin, south Brazil): additional data and correlation. Review of Palaeobotany and Palynology, 198: 27-44. https://doi.org/10.1016/j.revpalbo.2011.10.006 DOI: https://doi.org/10.1016/j.revpalbo.2011.10.006
Haq, B.U. & Schutter, S.R. 2008. A chronology of Paleozoic sea-level change. Science, 322(5898): 64-68. 10.1126/science.1161648 DOI: https://doi.org/10.1126/science.1161648
Hutsky, A.J. & Fielding, C.R. 2016. The Offshore Bar Revisited: A New Depositional Model for Isolated Shallow Marine Sandstones in the Cretaceous Frontier Formation of the Northern Uinta Basin, Utah, U.S.A. Journal of Sedimentary Research, 86(1): 38-58. https://doi.org/10.2110/jsr.2015.101 DOI: https://doi.org/10.2110/jsr.2015.101
Ketzer, J.M.; Holz, M.; Morad, S.; Al Aasm, I.S. 2003a. Sequence stratigraphic distribution of diagenetic alterations in coal-bearing, paralic sandstones: evidence from the Rio Bonito Formation (Early Permian), southern Brazil. Sedimentology, 50(5): 855-877. https://doi.org/10.1046/j.1365-3091.2003.00586.x DOI: https://doi.org/10.1046/j.1365-3091.2003.00586.x
Ketzer, J.M.; Morad, S.; Amorosi, A. 2003b. Predictive diagenetic clay-mineral distribution in siliciclastic rocks within a sequence stratigraphic framework. In: Worden, R.H.; Morad, S. (Eds.). Clay Cements in Sandstones. IAS Special Publication, 34, p. 42-59. https://doi.org/10.1002/9781444304336.ch2 DOI: https://doi.org/10.1002/9781444304336.ch2
Laenen, B. & Craen, M. 2004. Eogenetic Siderite as an Indicator for Fluctuations in Sedimentation Rate in the Oligocene Boom Clay Formation (Belgium). Sedimentary Geology, 163(3-4): 165-174. https://doi.org/10.1016/S0037-0738(03)00177-5 DOI: https://doi.org/10.1016/S0037-0738(03)00177-5
Lange, F.W. & Petri, S. 1967. The Devonian of the Paraná Basin. Boletim Paranaense de Geociências, 21(22): 5-55.
Li, Z. & Schieber, J. 2018. Detailed facies analysis of the Upper Cretaceous Tununk Shale Member, Henry Mountains Region, Utah: Implications for mudstone depositional models in epicontinental seas. Sedimentary Geology, 364: 141 159. https://doi.org/10.1016/j.sedgeo.2017.12.015 DOI: https://doi.org/10.1016/j.sedgeo.2017.12.015
Lobato, G. & Borghi, L. 2005. Análise estratigráfica da Formação Furnas (Devoniano Inferior) em afloramentos da borda leste da Bacia do Paraná. In: Anais do Congresso Brasileiro de P&D em Petróleo e Gás, 3, Salvador, 1-6.
Maynard, J.B. 1992. Chemistry of modern soils as a guide to interpreting Precambrian paleosols. The Journal of Geology, 100(3): 279-289. https://doi.org/10.1086/629632 DOI: https://doi.org/10.1086/629632
Milani, E.J. & Zálan, P.V. 1999. An outline of the geology and petroleum systems of the Paleozoic interior basins of South America. Episodes, 22(3): 199-205. https://doi.org/10.18814/epiiugs/1999/v22i3/007 DOI: https://doi.org/10.18814/epiiugs/1999/v22i3/007
Milani, E.J.; Melo, J.H.G.; Souza, P.A.; Fernandes, L.A.; França, A.B. 2007. Bacia do Paraná. Boletim de Geociências - Petrobras, 15: 265-287.
Morad, S. 1998. Carbonate cementation in sandstones: distribution patterns and geochemical evolution. In: Morad, S. (Ed.). Carbonate Cementation in Sandstones. International Association of Sedimentologists Special Publication 26, p. 1-26. DOI: https://doi.org/10.1002/9781444304893.ch1
Morad, S.; Al-Ramadan, K.; Ketzer, J.M.; De Ros, L.F. 2010. The impact of diagenesis on the heterogeneity of sandstone reservoirs: A review of the role of depositional facies and sequence stratigraphy. American Association of Petroleum Geology Bulletin, 94: 1267-1309. https://doi.org/10.1306/04211009178 DOI: https://doi.org/10.1306/04211009178
Munsell Soil Color Book. 2012. Munsell Soil-Color Charts with genuine Munsell color chips. The Geological Society of America.
Muro, V.J.G.; Rubinstein, C.V.; Pereira, E.; Bergamaschi, S.; Mendlowicz, P.M.; Steemans, P. 2020. Early Devonian miospores and organic geochemistry from the Alto Garças subbasin (Paraná Basin), Brazil: biostratigraphic, paleogeographical and paleoenvironmental implications. Review of Palaeobotany and Palynology, 274: 104150. https://doi.org/10.1016/j.revpalbo.2019.104150 DOI: https://doi.org/10.1016/j.revpalbo.2019.104150
Peters, K.E. & Cassa, M.R. 1994. Applied source rock geochemistry. In: Magoon, L.B.; Dow, W. (Eds.). The Petroleum System from Source to Trap. American Association of Petroleum Geologists Memoir, p. 93-120. https://doi.org/10.1306/M60585C5 DOI: https://doi.org/10.1306/M60585C5
Petri, S. 1948. Contribuição ao estudo do Devoniano Paranaense. Boletim da Divisão Geologia e Mineralogia, DNPM, 129, 125 p.
Picard, M.D. 1971. Classification of fine-grained sedimentary rocks. Journal of Sedimentary Research, 41(1): 179-195. https://doi.org/10.1306/74D7221B-2B21-11D7-8648000102C1865D DOI: https://doi.org/10.1306/74D7221B-2B21-11D7-8648000102C1865D
Plantz, J.B. 2021. Análise estratigráfica de uma sucessão de folhelhos da Formação Ponta Grossa (Devoniano da Bacia do Paraná) e implicações no estudo de reservatórios não convencionais. (Tese de Doutorado não publicada). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Geociências.
Plantz, J.B.; Carelli, T.G.; Santos, B.R.C.; Mendlowicz, P.M.; Borghi, L.; Ramos, R.R.C. 2021. Uso de espectrometria de raios-gama aplicado à caracterização de sucessões argilosas: Estudo de caso em um intervalo Devoniano da borda leste da Bacia do Paraná, Brasil. Pesquisas em Geociências, 48(1): e099087. https://doi.org/10.22456/1807-9806.99087 DOI: https://doi.org/10.22456/1807-9806.99087
Potter, P.E.; Maynard, J.B.; Depetris, P.J. 2005. Mud and Mudstones: Introduction and Overview. Berlim: Springer Verlag. DOI: https://doi.org/10.1007/b138571
Santos, R.V.; Dantas, E.L.; Oliveira, C.G.; Alvarenga, C.J.S.; Anjos, C.W.D.; Guimarães, E.M.; Oliveira, F.B. 2009. Geochemical and thermal effects of a basic sill on black shales and limestones of the Permian Irati Formation. Journal of South American Earth Science, 28(1): 14-24. https://doi.org/10.1016/j.jsames.2008.12.002 DOI: https://doi.org/10.1016/j.jsames.2008.12.002
Savdra, C.E. & Bottjer, D.J. 1989. Trace-fossil model for reconstructing oxygenation histories of ancient marine bottom waters: Application to upper cretaceous Niobrara Formation, Colorado. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 74(1-2): 49-74. https://doi.org/10.1016/0031-0182(89)90019-9 DOI: https://doi.org/10.1016/0031-0182(89)90019-9
Schieber, J. 2002. Sedimentary pyrite: A window into the microbial past. Geology, 30(6): 531-534. https://doi.org/10.1130/0091-7613(2002)030<0531:SPAWIT>2.0.CO;2 DOI: https://doi.org/10.1130/0091-7613(2002)030<0531:SPAWIT>2.0.CO;2
Schieber, J. 2011. Reverse engineering mother nature - shale sedimentology from an experimental perspective. Sedimentary Geology, 238(1-2): 1-22. https://doi.org/10.1016/j.sedgeo.2011.04.002 DOI: https://doi.org/10.1016/j.sedgeo.2011.04.002
Schieber, J.; Southard, J.B.; Thaisen, K.G. 2007. Accretion of mudstone beds from migrating floccule ripples. Science, 318(5857): 1760-1763. https://doi.org/10.1126/science.1147001 DOI: https://doi.org/10.1126/science.1147001
Sedorko, D.; Netto, R.G.; Savdra, C.E.; Assine, M.L.; Tognoli, F.M.W. 2017. Chronostratigraphy and environment of Furnas Formation by trace fossil analysis: calibrating the lower Paleozoic Gondwana realm in the Paraná Basin (Brazil). Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, 487: 307-320. https://doi.org/10.1016/j.palaeo.2017.09.016 DOI: https://doi.org/10.1016/j.palaeo.2017.09.016
Sedorko, D.; Netto, R.G.; Savdra, C.E. 2018. Ichnology applied to sequence stratigraphic analysis of Siluro-Devonian mud-dominated shelf deposits, Paraná Basin, Brazil. Journal of South American Earth Sciences, 83: 81-95. https://doi.org/10.1016/j.jsames.2018.02.008 DOI: https://doi.org/10.1016/j.jsames.2018.02.008
Sedorko, D., Netto, R. G. & Horodyski, R. S. (2019). Tracking Silurian-Devonian events and paleobathymetric curves by ichnologic and taphonomic analyzes in the southwestern Gondwana. Global Planetary Change, 179: 43-56. https://doi.org/10.1016/j.gloplacha.2019.05.007. DOI: https://doi.org/10.1016/j.gloplacha.2019.05.007
Silva, G.A. 2007. Caracterização geoquímica orgânica das rochas geradoras de petróleo das formações Irati e Ponta Grossa da Bacia do Paraná. (Tese de Doutorado não publicada). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Química.
Souza, M.S.P.; Mendlowicz, P.M.; Cardoso, T.R.; Rodrigues, R.; Pereira, E. 2013. Caracterização Geoquímica e Bioestratigráfica das Superfícies de Inundação Marinha da Seção Meso-Neodevoniana, na Região de Dom Aquino (MT), Noroeste da Bacia do Paraná, Brasil. Anuário do Instituo de Geociências, 36(1): 15-25. https://doi.org/10.11137/2013_1_15_25 DOI: https://doi.org/10.11137/2013_1_15_25
Tissot, B.P. & Welte, D.H. 1978. Petroleum Formation and Occurrence. Springer, Berlin, Heidelberg. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-642-96446-6
Tissot, B.P. & Welte, D.H. 1984. Petroleum Formation and Occurrence (2ª edição.). Springer, Berlin, Heidelberg. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-642-87813-8
Walker, R.G. 2006. Facies Models Revisited: Introduction. In: Posamentier, H.W.; Walker, R.G. (Eds.). Facies Models Revisited. Tulsa Society for Sedimentary Geology, SEPM Special Publication, 84, p. 1-18. DOI: https://doi.org/10.2110/pec.06.84.0001
Wilson, R.D. & Schieber, J. 2014. Muddy prodeltaic hyperpycnites in the lower Genesee Group of Central New York, USA: Implications for mud transport in epicontinental seas. Journal of Sedimentary Research, 84: 866-874. http://dx.doi.org/10.2110/jsr.2014.70 DOI: https://doi.org/10.2110/jsr.2014.70
Yawar, Z. & Schieber, J. 2017. On the origin of silt laminae in laminated shales. Sedimentary Geology, 360: 22-34. https://doi.org/10.1016/j.sedgeo.2017.09.001 DOI: https://doi.org/10.1016/j.sedgeo.2017.09.001
Zalán, P.V.; Wolff, S.; Conceição, J.C.J.; Marques, A.; Astolfi, M.A.M.; Vieira, I.S.; Appi, V.T. &; Zanotto, O.A. 1987. Tectônica e Sedimentação da Bacia do Paraná. Simpósio Sul Brasileiro de Geologia, 3, 1987. Anais do Simpósio Sul Brasileiro de Geologia, Curitiba, 1, 441-447.
Zalán, P.V.; Wolff, S.; Conceição, J.C.; Marques, A.; Astolfi, M.A.M.; Vieira, I.S.; Appi, V.T. 1990. Bacia do Paraná. In: Origem e evolução de Bacias Sedimentares. Petrobrás, Rio de Janeiro, 135-164.
Zanotto, O.A. 1993. Erosão pós-Cretáceo na Bacia do Paraná, com base em dados de reflectância da vitrinita. Simpósio Sul Brasileiro de Geologia, 5, 1993. Anais do Simpósio Sul Brasileiro de Geologia, Curitiba, 1, 58-58.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.