Formas de contar: "Os gafanhotos" e A costa dos murmúrios

Autores

  • Raquel Trentin Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.22456/1981-4526.4862

Resumo

O presente artigo analisa um uso do conto para o romance. A Costa dos Murmúrios (1988) de Lídia Jorge divide-se em duas narrativas, uma de abertura, intitulada “Os gafanhotos”, que pode ser considerada, pela sua estrutura, um conto, e o romance propriamente dito, dividido em nove capítulos que não recebem títulos. Com essa forma, a narrativa “contrasta duas ficções à procura da verdade” (JORGE, 1993) alimentadas por acontecimentos vividos durante a Guerra Colonial, entre Portugueses e Moçambicanos. Nossa atenção recai sobre o primeiro relato, notando a forma que permite considerá-lo como um conto, além de verificar a organização da sua história e do seu discurso, em que se observa o uso da ironia e da metáfora, contribuindo para o efeito inquietante da narrativa. Palavras-chave: “Os gafanhotos”; estrutura do conto; metáfora; ironia.

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Publicado

2008-06-18

Como Citar

Oliveira, R. T. (2008). Formas de contar: "Os gafanhotos" e A costa dos murmúrios. Nau Literária, 2(1). https://doi.org/10.22456/1981-4526.4862