Memória e fantasia em <i>O tempo recuperado</i>, de Marcel Proust
DOI:
https://doi.org/10.22456/1981-4526.46707Palavras-chave:
Memória, Psicanálise, Fantasia, Freud, Proust.Resumo
Este artigo analisa um fragmento de O tempo recuperado, sétimo volume da obra Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust. O objetivo é apresentar o conceito de memória criado pelo autor, confrontando-o com definições teóricas da psicanálise e da neurociência, de modo a demonstrar que a realidade é uma projeção da disposição psíquica do narrador. A análise opera com conceitos freudianos e neurocientíficos que tomam a memória como uma ficção, à medida que o passado é modificado por circunstâncias do presente e por perspectivas de futuro. A interpretação investiga o processo criativo do autor na composição de seu personagem-narrador. A primeira parte do artigo apresenta o conceito de memória presente no livro, dando um panorama geral da obra; a segunda, apresenta uma síntese do fragmento, desenvolvendo a questão da memória como deformadora do “real”; a última parte reflete sobre a interpenetração dos tempos passado, presente e futuro, apontando-a como sendo, conforme Marcel, responsável pela revelação de nosso verdadeiro eu.Downloads
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Publicado
2014-05-29
Como Citar
Röhrig, M. (2014). Memória e fantasia em <i>O tempo recuperado</i>, de Marcel Proust. Nau Literária, 10(1). https://doi.org/10.22456/1981-4526.46707
Edição
Seção
Dossiê
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