A vida como obra de arte: Roland Barthes, Jacques Lacan e um estranho objeto político

Autores

  • Estevan Ketzer Doutorando em Teoria da Literatura (PUCRS)

DOI:

https://doi.org/10.22456/1981-4526.46613

Palavras-chave:

Barthes, Lacan, política, psicanálise, literatura.

Resumo

O ensaio cria uma narrativa entre o teórico da literatura Roland Barthes e o psicanalista Jacques Lacan em um encontro ficcional na praça Saint Michel, em Paris, primavera de 1974. São introduzidos os problemas teóricos da escola estruturalista para em seguida se chegar ao maio de 1968 e o lugar dos intelectuais na cultura francesa, formando assim uma atitude política que está internamente associada à construção de uma revolução afetiva. Durante a conversa os dois intelectuais começam explanações livres sobre suas influências e no que suas teorias articulam conhecimentos advindos da psicanálise, do marxismo e da teoria literária recriadas em seus tempos. A política se aproxima como um objeto estranho que aos poucos ganha uma cumplicidade na vida dos autores.

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Biografia do Autor

Estevan Ketzer, Doutorando em Teoria da Literatura (PUCRS)

Psicólogo pela Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio grande do Sul. Atua como psicólogo clínico e acompanhante terapêutico. Realiza graduação em Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É mestrando no Programa de Pós-Graduação em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Participa nesta Universidade do Grupo de Pesquisa Limiares Comparatistas e Diásporas Disciplinares: Estudo de Paisagens Identitárias na Contemporaneidade. Tem experiência na área de Psicologia e Ciências Sociais. Com ênfase nas seguintes áreas: Psicanálise, Epistemologia, Literatura Comparada, Hermenêutica e Antropologia.

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Publicado

2014-05-27

Como Citar

Ketzer, E. (2014). A vida como obra de arte: Roland Barthes, Jacques Lacan e um estranho objeto político. Nau Literária, 10(1). https://doi.org/10.22456/1981-4526.46613