Os romances infanto-juvenis de António Mota

Autores

  • Carlos Manuel Nogueira IELT, FCSH, Universidade Nova de Lisboa
  • Geice Peres Nunes Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.22456/1981-4526.37613

Palavras-chave:

Literatura, infância, juventude, Portugal, António Mota

Resumo

Neste ensaio, pretende-se estudar os temas e o estilo dos romances para a infância e a juventude de António Mota. Nos livros do autor de Pedro Alecrim, a vida aparece como um permanente e plural desafio, a que cada personagem, a partir da sua individualidade e liberdade, responde enquanto ator que se move num complexo quadro familiar e cultural. A dualidade e a tensão interna das personagens atravessam invariavelmente as narrativas, mas impõe-se sempre uma visão apoteótica da vida. O enunciador, gerindo e respeitando as vozes que dizem a proposição irrefutável de que a vida é difícil e injusta, contrapõe às suas próprias dúvidas e medos uma espécie de utopia: a vida só vale a pena se for a constante invenção de um ideal. A uma desistência ou a um abatimento seguem-se uma reação, um movimento de energia e uma (re)construção.

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Publicado

2013-06-30

Como Citar

Nogueira, C. M., & Nunes, G. P. (2013). Os romances infanto-juvenis de António Mota. Nau Literária, 9(1). https://doi.org/10.22456/1981-4526.37613