Paradoxo brasileiro ou feição nacional: a crônica machadiana e as vozes que falam além...
DOI:
https://doi.org/10.22456/1981-4526.16030Palavras-chave:
polifonia, dialogia, gêneros discursivos, tensões sociais, efeitos de sentido.Resumo
Os tempos modernos são paradoxais por natureza, o que, muito significativamente, dialoga com aquele instinto de nacionalidade machadiana, quiçá, um princípio constitutivo da formação de nossa brasilidade. Isto é, em linhas gerais, objeto de interesse e investigação, neste estudo. Para tanto, ancorados pelos princípios teóricos de Mikhail Bakhtin, especialmente as noções de gêneros do discurso, dialogia e polifonia, procuraremos o ápice destas tensões na crônica machadiana da série Bons dias! Assim, através de trechos representativos dos tipos discursivos, a saber, o político e o religioso, vamos ouvindo a multiplicidade de vozes que, historicamente, perpassam literatura e sociedade. Ao final, procuraremos refletir acerca do funcionamento polifônico instituído pelos discursos, no sentido de fortalecer os princípios que regem a sociedade brasileira, dos tempos imperiais à modernidade.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2010-09-11
Como Citar
Dartora Zonin, C. (2010). Paradoxo brasileiro ou feição nacional: a crônica machadiana e as vozes que falam além. Nau Literária, 6(1). https://doi.org/10.22456/1981-4526.16030
Edição
Seção
Dossiê
Licença
Direitos AutoraisAutores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License 3.0, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Isenção editorial
O conteúdo dos artigos publicados é de inteira responsabilidade de seus autores, não representando a posição oficial da Revista Nau Literária ou do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul ou das instituições parceiras.