Paradoxo brasileiro ou feição nacional: a crônica machadiana e as vozes que falam além...

Autores

  • Carina Dartora Zonin Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.22456/1981-4526.16030

Palavras-chave:

polifonia, dialogia, gêneros discursivos, tensões sociais, efeitos de sentido.

Resumo

Os tempos modernos são paradoxais por natureza, o que, muito significativamente, dialoga com aquele instinto de nacionalidade machadiana, quiçá, um princípio constitutivo da formação de nossa brasilidade. Isto é, em linhas gerais, objeto de interesse e investigação, neste estudo. Para tanto, ancorados pelos princípios teóricos de Mikhail Bakhtin, especialmente as noções de gêneros do discurso, dialogia e polifonia, procuraremos o ápice destas tensões na crônica machadiana da série Bons dias! Assim, através de trechos representativos dos tipos discursivos, a saber, o político e o religioso, vamos ouvindo a multiplicidade de vozes que, historicamente, perpassam literatura e sociedade. Ao final, procuraremos refletir acerca do funcionamento polifônico instituído pelos discursos, no sentido de fortalecer os princípios que regem a sociedade brasileira, dos tempos imperiais à modernidade.

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Biografia do Autor

Carina Dartora Zonin, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Pspecialista em Estudos Lingüísticos do Texto (2005) e Literatura Brasileira (2008) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Estuda os princípios, dialógico e polifônico, de Bakhtin e sua releitura feita por Cristóvão Tezza, procurando entender os discuros da prosa e da poesia como instâncias que revelam tensões sócio-históricas.

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Publicado

2010-09-11

Como Citar

Dartora Zonin, C. (2010). Paradoxo brasileiro ou feição nacional: a crônica machadiana e as vozes que falam além. Nau Literária, 6(1). https://doi.org/10.22456/1981-4526.16030