A literatura deve ser contra a Moralina, mesmo que, para tanto, desacate as formas: entrevista com Raúl Antelo
DOI:
https://doi.org/10.22456/1981-4526.143500Resumo
Raúl Antelo é, certamente, um dos intelectuais mais importantes que temos no Brasil hoje. Nascido na Argentina, Antelo se graduou em Letras Modernas pela Universidad de Buenos Aires (1974) e em Língua portuguesa pelo Instituto Superior del Profesorado en Lenguas Vivas (1972). Foi na pós-graduação que, salvo alguma ida e vinda, radicou-se Brasil, mais especificamente em São Paulo, realizando o mestrado em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (1978) e o doutorado em Literatura Brasileira pela mesma Universidade (1981), ambos com a orientação da professora Telê Ancona Lopes. Entre inúmeras atividades, foi professor de literatura na Universidade Federal de Santa Catarina, Guggenheim Fellow e professor visitante nas Universidades de Yale, Duke, Texas at Austin, Maryland e Leiden, na Holanda. Recebeu o doutorado honoris causa pela Universidad Nacional de Cuyo. Atualmente, é professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina.Entre as várias obras, destacam-se Crítica acéfala (2008), Maria com Marcel: Duchamp nos trópicos (2010) e A máquina filológica (2021). A presente entrevista ata seu mestrado às pesquisas da maturidade como, por exemplo, Maria com Marcel, passando pela sua trajetória intelectual, além de realizar uma avaliação panorâmica da atividade docente na contemporaneidade. Com erudição e afiada perspectiva crítica, Raúl mobiliza uma rede vasta que nos permite, se não compreender a tarefa que nos resta no contemporâneo; termos uma mínima ideia de sua complexidade para, quem sabe, estarmos à altura dos desafios que o tempo nos coloca.
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