Uma existência degradada: o realismo literário em Meninos da vida, de Pier Paolo Pasolini.
DOI:
https://doi.org/10.22456/1981-4526.141954Palavras-chave:
Pier Paolo Pasolini, realismo, degradação, exploração capitalistaResumo
Pier Paolo Pasolini foi um dos maiores intelectuais do século XX, conhecido por representar, em suas obras, a situação vivida pelo povo em uma nação de capitalismo periférico como a Itália. “Meninos da vida” é seu primeiro romance e evidencia a vida nacional no contexto de crianças e adolescentes que habitam regiões periféricas de Roma, lidando com privações, abusos e criminalidade, de modo que a literatura age como captação da realidade. A análise literária aqui desenvolvida tem como base teórica os trabalhos de Karl Marx e György Lukács, ou seja, parte da perspectiva de que a arte é uma atividade essencial para a mediação da realidade e permite o triunfo do realismo enquanto método ao revelar contradições sociais que não seriam percebidas de outro modo.
Downloads
Referências
FREDERICO, C. A arte no mundo dos homens. São Paulo: Expressão Popular, 2013.
LUKÁCS, G. A teoria do romance. São Paulo: Duas Cidades; Editora 34, 2009.
PASOLINI, P. P. Meninos da vida. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.
PASOLINI, P. P. Ragazzi di vita. Milão: Garzanti, 1975
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos AutoraisAutores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License 3.0, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Isenção editorial
O conteúdo dos artigos publicados é de inteira responsabilidade de seus autores, não representando a posição oficial da Revista Nau Literária ou do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul ou das instituições parceiras.