“Tudo que tendes, brancos, também tenho!”: direitos humanos, forma dramática e suas contradições em Calabar, de Agrário de Menezes
DOI:
https://doi.org/10.22456/1981-4526.126937Resumo
Este trabalho propõe uma leitura do drama histórico Calabar (1858), de Agrário de Menezes, que aborde o modo como essa obra constrói seu protagonista, um homem negro em uma sociedade escravocrata. Embora sinalize uma defesa de viés liberal da igualdade entre patrícios que, em tese, implicaria uma igualdade racial, a obra apresenta fissuras na forma dramática que tensionam essa perspectiva, dentre as quais, destaco a seguinte: Calabar, caracterizado como “mulato” na peça homônima, refere-se a si mesmo por meio do recurso à terceira pessoa, inscrevendo-se no limiar entre os estatutos de sujeito e objeto.
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