Uma voz feminina na luta antiescravista: Nísia Floresta
DOI:
https://doi.org/10.22456/1981-4526.126935Resumen
Este artigo pretende analisar a representação do escravismo em A Lágrima de um Caeté (1849), Opúsculo humanitário ([1853] 2019), Passeio ao Aqueduto da Carioca (1855) e Páginas de uma vida obscura ([1855] 2009) de Nísia Floresta (1810-1885). A brasileira Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, nasceu em Papari, no Rio Grande do Norte, e foi uma escritora, educadora e abolicionista pioneira no feminismo no Brasil no século XIX. Ademais, foi a fundadora do Colégio Augusto, no Rio de Janeiro, para meninas, e escreveu quinze livros para defender os direitos das mulheres, dos indígenas e dos escravizados; de fato uma mulher à frente do seu tempo. Ela foi uma autora de militância no campo dos direitos femininos e do ensino, que não ficou indiferente à questão do escravismo. O seu antiescravismo apresenta-se em seus registros relativos às relações no âmbito doméstico e o seu reflexo na educação de meninas. Nísia Floresta deixou inúmeros textos em que evidenciava uma posição favorável à liberdade dos escravizados, repudiava a escravidão e denunciava as injustas relações entre senhores e escravizados.
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