RECUPERAÇÃO TERRITORIAL FACE À FINANCEIRIZAÇÃO DA TERRA E ÀS ZONAS DE EXCEÇÃO DO CAPITAL E DO ESTADO

RETOMADAS E AUTODEMARCAÇÕES EM DEFESA DA VIDA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-6524.137808

Resumo

Este estudo tem por objetivo investigar as dinâmicas territoriais contemporâneas dos conflitos conduzidos pelo Estado brasileiro e o agronegócio contra os territórios indígenas. Concomitantemente, analisamos as resistências indígenas frente à pilhagem socioambiental e às zonas de exceção. Utilizando uma abordagem qualitativa, integramos a revisão crítica da literatura desde as perspectivas teóricas-metodológicas e políticas de pesquisadoras/es indígenas e não indígenas, entrevistas semiestruturadas e a análise espaço-temporal das mudanças no uso do solo. Analisamos primeiramente contribuições teóricas referentes às dinâmicas de financeirização da terra e a expansão do agronegócio, evidenciando os ataques sistemáticos da burguesia agrária aos territórios indígenas, especialmente no Mato Grosso do Sul. Em seguida, destacamos a importância dos processos de recuperação territorial na América Latina e no Brasil face às ofensivas do Estado e Capital. Diante da guerra continuada e da pilhagem socioambiental, os povos originários irrompem os antigos e novos cercos fortalecendo a defesa do território e da autonomia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2024-04-28

Como Citar

MONFORT, Gislaine; GISLOTI, Laura. RECUPERAÇÃO TERRITORIAL FACE À FINANCEIRIZAÇÃO DA TERRA E ÀS ZONAS DE EXCEÇÃO DO CAPITAL E DO ESTADO: RETOMADAS E AUTODEMARCAÇÕES EM DEFESA DA VIDA. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 18, n. 1, p. 17–44, 2024. DOI: 10.22456/1982-6524.137808. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/137808. Acesso em: 28 ago. 2025.

Edição

Seção

DOSSIÊ