MEMÓRIA E PROTAGONISMO NO FILME "KARAI HÁ’EGUI KUNHÃ KARAI’ETE - OS VERDADEIROS LÍDERES ESPIRITUAIS"
DOI :
https://doi.org/10.22456/1982-6524.81748Mots-clés :
Cinema indígena, memória, protagonismo, Alberto AlvaresRésumé
A dependência da escrita pela historicidade ocidental faz com que as sociedades indígenas tenham dificuldade de contar sua própria história e perpetuar seus saberes. A apropriação dos meios de comunicação, sobretudo, do cinema pelas sociedades indígenas contribui para a preservação da memória e o repasse de saberes, mas levanta questões sobre o que seria o protagonismo nesse contexto. A reflexão acerca do protagonismo se faz cada vez mais latente no cenário audiovisual, especialmente se aplicado aos filmes realizados por um cineasta indígena, pois surge a questão se isso significa por si só um protagonismo ou se outras características influenciam igualmente onde esse protagonismo possa ser situado. Pode-se indagar primeiramente se o cineasta indígena conseguiria preservar seus valores e culturas, já que o aprendizado da linguagem audiovisual levou muitas vezes a propostas de um cinema limitado por perspectivas que reproduzem valores estéticos e narrativos transmitidos aos indígenas, não necessariamente condizentes com os saberes que querem perpetuar. Para a reflexão dessas questões será investigado o filme Karai ha'egui kunha karai 'ete - Os Verdadeiros Líderes Espirituais, de Alberto Alvares, a fim de examinar as nuances do protagonismo indígena nesse tipo de produção audiovisual.Téléchargements
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Publié-e
2019-06-30
Comment citer
DOBAL, S. M.; GONÇALVES, J. D. MEMÓRIA E PROTAGONISMO NO FILME "KARAI HÁ’EGUI KUNHÃ KARAI’ETE - OS VERDADEIROS LÍDERES ESPIRITUAIS". Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 13, n. 1, p. 184, 2019. DOI: 10.22456/1982-6524.81748. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/81748. Acesso em: 10 mai. 2025.
Numéro
Rubrique
ARTIGOS