A ESTRUTURA DO HOMEM INTEGRADO À NATUREZA COMO PRINCÍPIO DA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-6524.93400Palavras-chave:
Literatura Indígena, Estrutura, Autoria, Autorreferência, Natureza.Resumo
Este artigo tem por objetivo mostrar como que a literatura de autoria indígena brasileira é orientada pelo princípio do homem integrado à natureza. Autores como Sulamy Katy (2011), Kaká Werá Jecupé (2002), Ailton Krenak (2019), Daniel Munduruku (2016) e Renê Khitãulu (2002) são exemplos dessa escrita autorreferenciada em que podem ser encontrados este princípio. A partir das publicações autorais, os escritores indígenas passam a desmistificar noções ossificadas no imaginário nacional como bom selvagem, canibal, vítima passiva e até mesmo de resistente cultural. As análises das obras indígenas revelam que a autoria indígena denota sua singularidade na estrutura do pensamento ameríndio e oral, utilizando ferramentas ocidentalizadas como a escrita alfabética e a publicação. Apesar do uso destas ferramentas, conclui-se que há uma diferença notória na literatura de autoria indígena em relação à representação na literatura e na história brasileira do sujeito indígena como tema, uma vez que esta segue o princípio que dicotomiza as relações entre natureza e cultura; e, de modo diametralmente oposto, a literatura indígena exprime em suas obras o valor das relações entre o homem indígena e natureza.Downloads
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Publicado
2019-12-31
Como Citar
DORRICO, J. A ESTRUTURA DO HOMEM INTEGRADO À NATUREZA COMO PRINCÍPIO DA LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 13, n. 2, p. 242, 2019. DOI: 10.22456/1982-6524.93400. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/EspacoAmerindio/article/view/93400. Acesso em: 30 abr. 2025.
Edição
Seção
AUTORAS INDÍGENAS