ESTIMATIVAS DAS ELASTICIDADES-RENDA DAS DESPESAS COM ASSISTÊNCIA À SAÚDE DAS FAMÍLIAS COM OU SEM IDOSO, NO BRASIL, NO PERÍODO 2017-2018
DOI:
https://doi.org/10.22456/2176-5456.97662Palavras-chave:
Envelhecimento, Idosos, Despesas com saúde, Elasticidade-renda.Resumo
Este artigo analisa as despesas com saúde, no Brasil, diante de um cenário de envelhecimento populacional. Estimam-se elasticidades-renda das despesas com assistência à saúde, comparando famílias que possuem idoso com famílias sem idoso, utilizando dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) no período 2017-2018. Calculam-se as razões de concentração das despesas com produtos e serviços de saúde. Verifica-se que um aumento de 10% na renda causa um aumento na despesa com saúde em 8,38% para famílias sem idoso e em 8,83% para famílias com idoso. Foram analisadas sete parcelas das despesas com saúde, verificando que a mais concentrada nos relativamente ricos é a despesa com planos/seguro-saúde e as menos concentradas são as despesas com remédios e exames. Para as famílias com idoso, a renda mensal familiar per capita é 30,7% maior do que a de famílias sem idoso, entretanto, as despesas mensais com saúde per capita são 125,9% maiores. Controlando o efeito da renda, as despesas com assistência à saúde são 70,7% maiores nas famílias com idoso.
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