Uso de acaricidas em Rhipicephalus (B.) microplus de duas regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul

Authors

  • Tânia Regina Bettin dos Santos UFRGS
  • Nara Amélia da Rosa Farias UFPEL
  • Nilton Azevedo Cunha Filho UFPEL
  • Itabajara da Silva Vaz Junior UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.22456/1679-9216.17241

Keywords:

Manejo, Acaricidas, Epidemiologia, Serra do Sudeste e Encosta do Sudeste

Abstract

A preocupação com a seleção de populações de

 

 

Rhipicephalus (B.) microplus resistentes aos acaricidas é mundial. No Brasil, o aparecimento de resistência não é monitorado de maneira sistemática, o que dificulta o seu controle, pois quanto mais rápido a resistência for detectada, menor é o impacto sobre a produção pecuária. No presente estudo foram analisadas, pelo teste de Drummond, trinta populações de carrapatos de duas regiões fisiográficas do sul do Rio Grande do Sul (Serra do Sudeste e Encosta do Sudeste). Foi realizada uma abordagem epidemiológica com os proprietários ou administradores das fazendas para analisar as diferenças e/ou semelhanças das técnicas de manejo e eficácia dos produtos acaricidas (amitraz, cipermetrina, deltametrina, associação de piretróides sintéticos e organofosforados e associação entre organofosforados) entre as regiões. Observou-se que, em relação à eficácia média dos acaricidas, somente houve diferença (p<0,05) para a deltametrina, sendo maior na Encosta do Sudeste (54%) em relação a Serra do Sudeste (37%). Entretanto, ao analisar as eficácias mínimas entre as duas regiões, observou-se que houve diferença (p<0,05) para o amitraz de 8% na Serra do Sudeste e 56% na Encosta do Sudeste, assim como para cipermetrina, que foi 0% na Serra do Sudeste e 7% na Encosta do Sudeste, portanto, as eficácias mínimas foram menores na Serra do Sudeste. No levantamento epidemiológico, a maioria das questões abordadas não apresentou diferença estatística (p>0,05), exceto em relação ao número de aplicações de carrapaticidas ao ano que foi maior na Serra do Sudeste. Devido à grande biodiversidade existente entre várias regiões do Brasil, a detecção da resistência deve ser feita de forma regionalizada, já que regiões fisiográficas próximas e semelhantes apresentaram padrões diferentes de manejo e de eficácia aos acaricidas.

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Author Biographies

Tânia Regina Bettin dos Santos, UFRGS

Nara Amélia da Rosa Farias, UFPEL

 

 

 

Instituto de Biologia – UFPel.

Nilton Azevedo Cunha Filho, UFPEL

 

 

 

Instituto de Biologia – UFPel.

Itabajara da Silva Vaz Junior, UFRGS

 

 

 

Faculdade de Veterinária - UFRGS.

Published

2018-03-30

How to Cite

Santos, T. R. B. dos, Farias, N. A. da R., Cunha Filho, N. A., & Vaz Junior, I. da S. (2018). Uso de acaricidas em Rhipicephalus (B.) microplus de duas regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul. Acta Scientiae Veterinariae, 36(1), 25–30. https://doi.org/10.22456/1679-9216.17241

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