Avaliação de uma bacterina autógena contra meningite estreptocócica em suínos
DOI:
https://doi.org/10.22456/1679-9216.17165Palavras-chave:
Bacterina autógena, Vacina, Streptococcus suis, Proteção, DesafioResumo
A meningite estreptocócica suína, causada pelo
Streptococcus suis, é uma doença emergente na suinocultura industrializada. Apesar da mortalidade raramente ultrapassar 5%, as perdas econômicas são estimadas em centenas de milhões de dólares por ano e a vacinação não tem mostrado resultados satisfatórios. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de determinar a eficácia de uma bacterina autógena contra S. suis sorotipo 2 e testar vias e doses de inoculação. Foram realizados dois experimentos em épocas diferentes com 64 animais em cada experimento. No Experimento I, 32 animais foram vacinados e 32 animais receberam placebo, sendo ambos os grupos desafiados aos 60 dias. No experimento II, os animais foram divididos em quatro grupos: NVIP - 16 animais não vacinados e desafiados pela via intraperitoneal; VIP - 16 animais vacinados e desafiados pela via intraperitoneal; NVIV - 16 animais não vacinados e desafiados pela via intravenosa; e VIV - 16 animais vacinados e desafiados pela via intravenosa. Todos os grupos foram desafiados aos 88 dias de idade. No Experimento I, não foi possível detectar diferença significativa na proteção, sinais clínicos e lesões (P>0.05) entre os grupos não vacinado e vacinado. Entretanto, o isolamento do S. suis e a média da contagem bacteriana foi maior (P<0.01) no grupo não vacinado. Os resultados observados no Experimento II nos grupos NVIV e VIV apresentaram proteção, sinais clínicos e lesões similares (P>0.05). Os grupos NVIP e VIP apresentaram diferenças significativas para proteção, sinais clínicos, lesões, número de isolamentos positivos e média da contagem bacteriana do agente (P<0.01). Portanto, a via de desafio intravenosa não se mostrou adequada para esse tipo de experimento e a via intraperitoneal apresentou aspectos favoráveis. A vacina protegeu os animais contra a infecção pelo Streptococcus suis sorotipo 2 de alta virulência, com uma eficácia estimada de 87,5% nas condições experimentais.
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