Tenotomia do tendão flexor profundo no tratamento da deformidade flexural adquirida na articulação interfalangeana distal em um equino
DOI:
https://doi.org/10.22456/1679-9216.16420Palavras-chave:
Contratura tendínea, Deformação flexural, Tenotomia, EquinosResumo
As deformidades flexurais são frequentemente vistas em animais recém-nascidos ou desenvolvem-se entre os dois primeiros anos de vida, porém, nos cavalos podem ser adquiridas em qualquer idade. Podem ser uni ou bilaterais, e geralmente se produzem como deformações flexoras das articulações interfalangeanas distais e metacarpofalangeanas. As causas relacionadas são as nutricionais, dolorosas, traumáticas, bem como a predisposição para o rápido crescimento. Foi atendido um equino, macho, castrado, sem raça definida, com oito anos de idade, 260 kg, utilizado para tração, que apresentava uma deformação flexora da articulação interfalangeana distal de grau II do membro torácico esquerdo. Pressupondo que as principais causas tenham sido a traumática e a dolorosa, foi estipulado como tratamento a tenotomia do tendão flexor digital profundo. O pós-cirúrgico constou do uso de anti-inflamatório não esteroidal, casqueamento corretivo e sessões de fisioterapia diárias. Este trabalho mostra com êxito a utilização da tenotomia do tendão flexor digital profundo para correção da deformação flexural adquirida na articulação interfalangeana distal unilateral em um equino adulto. Com o tratamento estipulado, o membro locomotor do animal retornou à sua conformação normal e após seis meses não houve sinal de recidiva, o que garantiu uma melhora significativa na sua qualidade de vida.
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