Avaliação clínica de cães tratados com flunixina meglumina, Curcuma longa e soro antibotrópico após envenenamento botrópico experimental (Bothrops alternatus)
DOI:
https://doi.org/10.22456/1679-9216.16974Palavras-chave:
Soro antibotrópico, Flunixina meglumina, Curcuma longa, Bothrops sp., CãesResumo
No Brasil, 90% dos acidentes ofídicos são originados pela serpente do gênero Bothrops. Distúrbios hemostáticos, edema e necrose são as principais manifestações clínicas observadas, podendo ocorrer também hemorragia, falência renal e choque. O objetivo deste trabalho foi verificar as alterações clínicas provocadas pelo envenenamento experimental por
Bothrops alternatus em cães, após tratamento com soro antibotrópico, flunixina meglumina e Curcuma longa (10%). Foram utilizados 12 cães adultos, sem raça definida, inoculados com 0,3mg/kg do veneno via IM na face caudal da coxa esquerda, tratados 2 horas após o envenenamento, divididos em três grupos de 4 animais, sendo: Grupo I - soro antibotrópico diluído em solução fisiológica 0,9%, dose única suficiente para neutralizar 0,3mg/kg do veneno, via IV; Grupo II - flunixina meglumina 1,1mg/kg via IM, uma vez ao dia, por 5 dias; Grupo III - extrato aquoso de Curcuma longa (10%), tópica no local da injeção do veneno, 3 vezes ao dia, por 5 dias. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos na avaliação dos parâmetros clínicos: tempo de perfusão capilar, temperatura retal, freqüência cardíaca e freqüência respiratória. Observouse aumento (p<0,05) da freqüência cardíaca e queda (p<0,05) da temperatura retal em todos os grupos em relação ao momento controle, que podem ser explicados pela perda de sangue ocasionada pelo envenenamento botrópico. Todos os animais apresentaram dor, hipertermia e edema do membro inoculado, apatia e anorexia. Cães dos grupos II e III apresentaram hematoquesia, e um animal do grupo III apresentou petéquias e equimoses na mucosa oral.
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