Exame histopatológico do endométrio da égua após infecções experimentais repetidas e cinco diferentes tratamentos: aspectos inflamatórios

Authors

  • Andrea Keller UFRGS
  • Adriana Pires Neves UFRGS
  • Heike Aupperle Universidade de Leipzig
  • Katja Steiger Universidade de Leipzig
  • Heinz-Adolph Schoon Universidade de Leipzig
  • Erich Klug Escola Superior de Veterinária de Hannover
  • Ricardo Macedo Gregory UFRGS
  • Rodrigo Costa Mattos UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.22456/1679-9216.16900

Keywords:

Éguas, Endometrite, Plasma, Leucócitos, Biópsia endometrial

Abstract

A endometrite é uma importante causa de subfertilidade na égua. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes tratamentos sobre o endométrio de éguas infectadas experimentalmente. Foram utilizadas vinte éguas resistentes, com histórico reprodutivo desconhecido, e cinco éguas susceptíveis, com histórico de endometrites recorrentes e subfertilidade. Após o primeiro exame histopatológico os ciclos foram sincronizados com prostaglandina. Na fase estral, as éguas foram infectadas com 1 x 10

 

9 Streptococcus equi. Vinte e quatro horas após a infecção, os animais eram submetidos aos exames clínico, bacteriológico e citológico. Constatada a presença de sinais clínicos de endometrite, os grupos de éguas foram distribuídos entre cinco diferentes tratamentos: leucócitos frescos, leucócitos congelados, leucócitos lisados, Interleucina-8 e grupo controle. As éguas foram tratadas diariamente, por no máximo, quatro dias, ou até que o exame bacteriológico não evidenciasse o crescimento de Streptococcus. No quinto dia, as éguas eram então submetidas a novo exame histopatológico e, no sétimo, dia todas as éguas eram tratadas com penicilina, independentemente de terem eliminado a infecção ou não. Sete dias após, as éguas eram novamente submetidas a exame histopatológico e sincronizadas para realizar uma nova infecção e novo tratamento. As biópsias foram avaliadas quanto à endometrite. Conclui-se que éguas susceptíveis à endometrite, com presença de Streptococcus no útero, não apresentam neutrofilia após cinco dias de infecção. Provavelmente o menor tempo de eliminação bacteriana observado nos tratamentos com leucócitos frescos e congelados deva-se a outros fatores que não o efeito quimioatraente dessas células.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Andrea Keller, UFRGS

Adriana Pires Neves, UFRGS

 

 

Reprolab, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS – Brasil.

Heike Aupperle, Universidade de Leipzig

 

 

Instituto de Patologia, Faculdade de Veterinária, Universidade de Leipzig

Katja Steiger, Universidade de Leipzig

 

 

Instituto de Patologia, Faculdade de Veterinária, Universidade de Leipzig

Heinz-Adolph Schoon, Universidade de Leipzig

 

 

Instituto de Patologia, Faculdade de Veterinária, Universidade de Leipzig

Erich Klug, Escola Superior de Veterinária de Hannover

 

 

Clínica para Eqüinos, Escola Superior de Veterinária de Hannover.

Ricardo Macedo Gregory, UFRGS

 

 

Reprolab, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS – Brasil.

Rodrigo Costa Mattos, UFRGS

 

 

Reprolab, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS – Brasil.

Published

2018-06-27

How to Cite

Keller, A., Neves, A. P., Aupperle, H., Steiger, K., Schoon, H.-A., Klug, E., Gregory, R. M., & Mattos, R. C. (2018). Exame histopatológico do endométrio da égua após infecções experimentais repetidas e cinco diferentes tratamentos: aspectos inflamatórios. Acta Scientiae Veterinariae, 32(3), 215–223. https://doi.org/10.22456/1679-9216.16900

Issue

Section

Articles

Most read articles by the same author(s)