Nas tramas das redes: modos de subjetivação, itinerários urbanos e sociabilidade de travestis na cidade do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.22456/1984-1191.21009Palavras-chave:
Travestis. Redes sociais. Subjetividade. Itinerários urbanos. Sociabilidade.Resumo
Este artigo analisa redes sociais compostas por travestis entre 35 e 68 anos de idade residentes no Rio de Janeiro. Com base em dados obtidos através do exame de suas narrativas biográficas, trajetórias sociais e da prática da observação participante, propõe-se refletir sobre suas redes sociais e demonstrar a importância das mesmas para os processos de construção de suas subjetividades, performances de gênero e formas de sociabilidade. Sob a perspectiva da Antropologia Urbana, o estudo das redes sociais ancorou-se nos trabalhos de Elizabeth Both, Ulf Harnnez e William Foote White. A partir de suas redes, seus itinerários urbanos, sociabilidades de caráter intra e intergeracional, mas especialmente, os intricados caminhos dos processos de transformação em travesti, são desvelados. Nas tramas das redes sociais travestis, compreendidas aqui não apenas como redes de apoio e proteção, mas também como lugares de memória, de troca e transmissão de experiências, corpos, sujeitos e ‘formas de ser’ e ‘fazer travesti’ são continuamente tecidos.
Palavras chave: Travestis. Redes sociais. Subjetividade. Itinerários urbanos. Sociabilidade.
Abstract
In the woofs of the nets: ways of subjectiveness, urban itineraries and sociability of transvestites in the city of the Rio de Janeiro
This paper analyses social networks composed of transvestites between 35 and 68 years old living in Rio de Janeiro. Based on data obtained through examination of their biographical narratives, social careers and practice of participant observation is proposed to reflect on their social networks and demonstrate their importance to the processes of construction of their subjectivities, performances of gender and forms of sociability. From the perspective of Urban Anthropology, the study of social networks based on the work of Elizabeth Both, Ulf Hannerz and William Foote White. From their networks, their urban itineraries, sociability character within and between generations, but especially the intricate paths of transformation processes in transvestite, are disclosed. In the frame of social networks travestis, understood here as not only networks of support and protection but also as places of memory, transmission and exchange of experiences, bodies, subjects and ways of being and doing transvestite are continuously woven.
Keywords: Transvestite. Social Networks. Subjectivity. Urban Itineraries. Sociability.
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