A PASSAGEM DOS CABOCLOS. OU COMO OS CABOCLOS TOCAM
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-8136.109702Palavras-chave:
Religiões afro-brasileiras, Caboclos, Feitiçaria, Captura por ComposiçãoResumo
Ao me concentrar inicialmente no estudo da ação feiticeira nos terreiros de candomblé do interior da Bahia, a experiência do dia a dia do trabalho de campo mostrou que, se a vivência feiticeira era de fato presente, ela estava profundamente vinculada com a relação íntima travada por humanos e seus caboclos. Por isso, neste artigo, procurei descrever o enredo feiticeiro como uma forma específica de composição – a captura por composição - dentre as várias outras composições incessantemente articuladas pelos mais diferentes seres no candomblé (seres humanos e caboclos, é claro, mas também por entidades espirituais diferentes, sejam elas santos ou exus). Pude assim acompanhar pessoas e seus caboclos, ambos dando passagem a outras entidades espirituais que, por sua vez, modularam o domínio dos primeiros, conjugando assim novas temporalidades e conhecimentos, com resultados sempre imprevisíveis.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2020-12-29
Como Citar
Siqueira, P. (2020). A PASSAGEM DOS CABOCLOS. OU COMO OS CABOCLOS TOCAM. Debates Do NER, 2(38), 377–395. https://doi.org/10.22456/1982-8136.109702
Edição
Seção
Ensaio Visual