Nelson Werneck Sodré: censura, repressão e resistência
DOI:
https://doi.org/10.22456/1983-201X.28620Palavras-chave:
Nelson Werneck, Sodré, Censura, Repressão, ResistênciaResumo
O presente texto recupera a trajetória política do historiador Nelson Werneck Sodré durante os anos de vigência da ditadura militar no Brasil. Analisa os Dossiês preparados pelo DOPS paulista e os Processos na Justiça Militar (Projeto BNM). Ao confrontar a ditadura, Sodré vivenciou a sua maneira, as agruras impostas pela política de segurança nacional aos considerados “inimigos internos” da Nação. Respondeu a longos interrogatórios no DOPS, ficou preso durante dois meses e teve alguns de seus livros proibidos, além de não poder conceder entrevistas a jornais e revistas. A repressão atingiu não apenas os quadros militantes do PCB e os seus teóricos mais expressivos, mas também os familiares, amigos e simpatizantes do historiador, que sofreram com a institucionalização da tortura no país. Nesse sentido, pensar o papel do Nelson Werneck Sodré na luta contra a ditadura militar é compreender questões mais amplas sobre a inserção da esquerda nos meios intelectuais e nas bases da sociedade.
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Referências
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