A "classicidade" de Gramsci e o tema dos intelectuais
DOI:
https://doi.org/10.22456/1983-201X.22337Palavras-chave:
Antonio Gramsci, Classicidade, Intelectuais, Revolução passivaResumo
Discute-se neste artigo a condição de clássico da política do século XX atribuída a Antonio Gramsci por boa parte de seus interpretes. Realça-se a temática dos intelectuais formulada por Gramsci nos seus Cadernos do Cárcere procurando alocar a própria trajetória de Gramsci no interior dessa reflexão. Com isso se sugerem alguns elementos novos para uma discussão em torno do seu pensamento político bem como a respeito da sua incidência na reflexão crítica a respeito da relação dos intelectuais com a política na cena contemporânea, enfatizando a análise a respeito dos marcos específicos daquilo que Gramsci caracterizou como revolução passiva.Downloads
Referências
AGGIO, A. “O lugar de Gramsci” In: AGGIO, A., Uma nova cultura política. Brasília: Fundação Astrojildo Pereira, 2008.
CARVALHO, O. A nova era e a revolução cultural: Fritjof Capra & Antonio Gramsci. Rio de Janeiro: Instituto de Artes Liberais & Stella Caymmi. 1994.
COUTINHO, C. N., Gramsci, um estudo sobre seu pensamento político. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
FERRONI, Giulio. “Il piensero di Gramsci e Le modificazioni del modelli intelectuali nel Novecento” In: Vacca, Giuseppe (org.). Gramsci e il Novecento. Roma: Carocci, 1999, v. 1, p. 39-50.
GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, vol.6, 2002.
INSTITUTO GRAMSCI. Política e história em Gramsci. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
LIGUORI, Guido, Roteiros para Gramsci. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2007.
MANCINA, Claudia, “Um grande revisionista”. Presença, n.17, 1992, p. 64-69.
MARRAMAO, G., “O demônio anti-sistemático”. Presença, n. 11, 1988, p.150-157.
PONS, Silvio, “O grupo dirigente do PCI e a ‘questão russa’ (1924-1926). In: AGGIO, A., HENRIQUES, L. S. & VACCA, G. (orgs.). Gramsci no seu tempo. Brasília/Rio de Janeiro: Fundação Astrojildo Pereira/Contraponto, 2010, p. 143-174.
QUIROGA, Hugo, “Crítica y responsabilidad pública – a propósito de los intelectuales” In HIB, Claudia (comp.). El político y el cientifico – ensayos en homenaje a Juan Carlos Portantiero. Buenos Aires: Siglo XXI, 2009, p. 107-122.
ROSSI, A. & VACCA, G. Gramsci tra Mussolini e Stalin. Roma: Fazi, 2007.
VACCA, G., “Prefácio à edição italiana”. In: AGGIO, A., HENRIQUES, L. S. & VACCA, G. (orgs.). Gramsci no seu tempo. Brasília/Rio de Janeiro: Fundação Astrojildo Pereira/Contraponto, 2010, p.25-32.
VACCA, G., Appuntamenti con Gramsci. Roma: Carocci, 1999.
VACCA, G., Gramsci e Togliatti. Roma: Riuniti, 1991.
VACCA, G., Os estudos gramscianos depois de 1989. Site Gramsci e o Brasil (http://www.acessa.com/gramsci/?page=visualizar&id=886), 2008.
VACCA, G., Por um novo reformismo. Rio de Janeiro/Brasilia: Contraponto/Fundação Astrojildo Pereira, 2009.
VIANNA, L.W., “O ator e os fatos: a revolução passiva e o americanismo em Gramsci” In A Revolução Passiva – Iberismo e americanismo no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 1997, p.28-88.
ZANGHERI, R. “Gramsci e Il Novecento. Considerazioni introduttive” In: VACCA, G. (org.). Gramsci e il Novecento. Roma: Carocci, 1999, v. 1, p.09-20.