Às margens da Antropologia: a trajetória político-indigenista de Leolinda Daltro (1859-1935)

Autores

  • Nathália Caroline Dias Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Monique Batista do Nascimento Universidade Federal de Juiz de Fora

Palavras-chave:

Antropologia brasileira, Produção de conhecimento, Leolinda Daltro

Resumo

A proposta deste artigo é apresentar a trajetória de atuação indigenista da professora Leolinda de Figueiredo Daltro (1859-1935), entre o final do século XIX e início do século XX, no processo de educação civil e laica dos indígenas brasileiros. Buscamos realizar uma análise crítica sobre as relações de opressão e de desigualdades presentes na construção de um conhecimento centrada na experiência masculina, a partir de uma perspectiva histórico-antropológica e considerando o processo de institucionalização da Antropologia no Brasil e dos Estudos de Gênero. Sendo uma protagonista de extrema importância e pouco conhecida pelas Ciências Sociais, nos propomos a elucidar como a atuação de Daltro foi precursora para a disciplina e refletir sobre a maneira pela qual as experiências de mulheres foram e continuam sendo desconsideradas e invisibilizadas na construção do conhecimento antropológico.

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Biografia do Autor

Nathália Caroline Dias, Universidade Federal de Juiz de Fora

Mestra em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Monique Batista do Nascimento, Universidade Federal de Juiz de Fora

Graduada em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

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Publicado

09-04-2021

Como Citar

DIAS, N. C.; NASCIMENTO, M. B. do. Às margens da Antropologia: a trajetória político-indigenista de Leolinda Daltro (1859-1935). Revista Aedos, [S. l.], v. 12, n. 27, p. 493–521, 2021. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/96814. Acesso em: 29 abr. 2025.