Estética, política e historiografia: indícios da emergência do regime estético na ficção moderna

Autores

  • Cássio Guilherme Barbieri Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Erechim/ Mestrando no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas.

Palavras-chave:

Cultura e Representações, Teoria da História e Historiografia,

Resumo

Resumo: A resenha analisa a coletânea de ensaios, O fio perdido: ensaios sobre a ficção moderna, de Jacques Rancière. Na obra o filósofo contemporâneo percorre, ao longo de três capítulos, alguns nomes consagrados do romance, da poesia e do drama no intuito de identificar mecanismos e indícios específicos que demarcam, em cada obra e em cada segmento, a decadência daquilo que ele reconhece como um regime representativo, ou poético centrado no modelo orgânico e na lógica da ação clássica, e, em contrapartida, a emergência de um regime estético que caracterizaria propriamente as ficções analisadas como modernas. Busca-se identificar, do mesmo modo, algumas implicações políticas e historiográficas das discussões propostas por Rancière e, sobretudo, desses regimes distintos de composição poética.

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Biografia do Autor

Cássio Guilherme Barbieri, Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Erechim/ Mestrando no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas.

Mestrando no Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humana da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) - Campus Erechim. Graduado em História pela UFFS - Campus Chapecó. É membro do Laboratório Escrita, Memória e Arte (LEMA) e do Grupo de Estudos Teoria da História, ambos vinculados ao Curso de  História da UFFS. Atualmente desenvolve pesquisa em Teoria e História da Historiografia, investigando as relações entre as metáforas da doença, presentes na literatura e no ensaísmo, e as concepções de tempo, história e historicidade.

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Publicado

2020-04-16

Como Citar

BARBIERI, C. G. Estética, política e historiografia: indícios da emergência do regime estético na ficção moderna. Revista Aedos, [S. l.], v. 11, n. 25, p. 627–636, 2020. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/aedos/article/view/90349. Acesso em: 28 mar. 2024.