“Óbvio que antes era melhor”: a Escola Estadual Júlio de Castilhos e o Peso da Memória
Palavras-chave:
Educação Patrimonial, Memória, Escola Estadual Júlio de CastilhosResumo
Este artigo é um desdobramento de um projeto de pesquisa intitulado Ensino de História, Patrimônio e Cultura Digital, que tem como objetivo analisar práticas pedagógicas planejadas e executadas no âmbito de cursos semipresenciais e a distância, envolvendo professores da educação básica, de modo a identificar as concepções de patrimônio, de História e de tecnologias digitais de comunicação e informação acionadas pelos professores para ensinar História. Para este artigo, em específico, dirigimos o foco da reflexão para uma atividade realizada na Escola Estadual Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, com alunos do primeiro ano do Ensino Médio, relacionando ensino de história e Educação Patrimonial. Ao debater as memórias da escola, percebeu-se que os alunos e alunas distanciam-se das memórias canônicas da instituição, percebendo-se em uma História paralela – que não está inserida na canônica –, e se aproximam de discursos e de representações que os colocam enquanto sujeitos não-disciplinados em comparação aos antigos alunos da escola, vistos como ativos e politicamente engajados.
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