“Eis o que me ocorre, por hoje”: a campanha presidencial de 1937 e a candidatura de José Américo de Almeida nas correspondências de Juraci Magalhães e Artur Neiva
Palavras-chave:
Campanha Presidencial. Correspondências. Golpe de 1937.Resumo
A campanha presidencial de 1937 aconteceu em um período de incerteza quanto à manutenção do regime democrático. Em todo caso, aquela seria a primeira eleição majoritária direta depois da Revolução de 1930 e as lideranças partidárias começavam a se organizar para formar candidaturas. Isso em uma época na qual não se fazia política sem o intermédio de correspondências. O objetivo desse texto é discutir a arquitetura da candidatura governista a partir da ação política de três personagens – José Américo de Almeida, Juraci Magalhães e Artur Neiva – e privilegiando a troca de cartas entre eles. Os três políticos construíram uma campanha voltada para as massas. Faziam isso a partir de discursos focados no tema da assistência social, mas também com a articulação de lideranças em diferentes localidades do país. As correspondências foram fundamentais nesse processo, na medida em que permitiam a troca de informações, avaliação de estratégias, o contato dos apoiadores e a afinação do discurso político entre as bases aliadas.
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