ST 3. Resistências na Década de 1970
Resumo
Entendemos que as resistências, assim como o poder, são móveis, não são idênticas, mas que tem em comum a adoção de formas de defesa e de ação contra o poder dominante. Compartilhamos também da ideia de Maria Kehl (2014, p. 342), de que uma atuação no campo da resistência teria como objetivo “mobilizar a sociedade (ou mobilizar grupos dentro dela), de maneira concertada, em torno de três pontos principais: a defesa e o exercício dos direitos; o enfrentamento da violência e do poder arbitrário; a retirada do consentimento ao governo ditatorial”. Assim, partindo dessas colocações, resolvemos criar este simpósio, que tem como objetivo reunir trabalhos que abordem formas de resistência na década de 70 no Brasil. Cientes do crescimento do revisionismo histórico baseado na negação e manipulação de evidências, acreditamos ser de grande importância para a compreensão da História Contemporânea, pesquisas que entrelacem manifestações culturais e políticas, sejam elas manifestações colaboracionistas, que reiteravam posturas políticas conservadoras, sejam elas manifestações engajadas, que expressavam ações de resistência, voltadas a conquistar direitos políticos ou a serem espaços de fala aos socialmente marginalizados. Neste sentido, convidamos a todos que tenham objeto de pesquisa correlato ao simpósio, a se juntar ao debate.
Coordenadores(as):Anne Alves (Doutoranda PPGH/UFRGS)
Francielle Pinto Andrade (Mestranda PPGH/UFRGS)
Geovane Batista da Costa (Doutorando PPGH/UFRGS)
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