Maneirismo e narrativa: o jogo de espelhos de Armadilha para Lamartine
DOI:
https://doi.org/10.22456/1981-4526.79916Palavras-chave:
Armadilha para Lamartine, maneirismo, narrativa, representaçãoResumo
Resumo: Romance a quatro mãos escrito por Carlos & Carlos Sussekind, Armadilha para Lamartine aceita di-versas possibilidades de leitura devido a sua estrutura complexa. Entrecruzando duas gerações — pai e filho — frente à relação entre sanidade e loucura, a obra publicada em 1976 traça um retrato de uma família burguesa brasileira dos anos 1950. Este trabalho procura utilizar-se do livro Maneirismo: o mundo como labirinto, de Gus-tav Hocke, citado de forma enigmática ao final de Armadilha..., como chave de leitura para compreensão da nar-rativa deste. Desse modo, observamos como o uso de recursos maneiristas se reflete na construção de uma narra-tiva ambígua que resulta, como em um jogo de espelhos, em uma representação distorcida da realidade.Downloads
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Publicado
2017-06-26
Como Citar
Estacio, D. de Q. (2017). Maneirismo e narrativa: o jogo de espelhos de Armadilha para Lamartine. Nau Literária, 13(1). https://doi.org/10.22456/1981-4526.79916
Edição
Seção
Dossiê
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