A desconstrução do imaginário imperialista português no romance As naus, de António Lobo Antunes
Resumo
Historicamente concebida como uma nação forjada pelas grandes glórias e descobrimentos possibilitados pelas navegações, Portugal construiu seu imaginário nacional em um contexto permeado pela ideologia imperialista, visando sempre conquistar novas terras ao redor do planeta, assegurando assim o progresso e avanço da nação. O presente trabalho busca analisar o processo de desconstrução do imaginário nacional português no romance As naus (1988), de António Lobo Antunes. Utilizando-se de personagens históricos e de uma mescla de diferentes tempos, através da ficção, o autor constrói um espaço próprio, onde discute e problematiza o processo da colonização e da valorização do passado histórico no imaginário da nação portuguesa.
PALAVRAS-CHAVE: Imaginário; imperialismo; Portugal; António Lobo Antunes.
PALAVRAS-CHAVE: Imaginário; imperialismo; Portugal; António Lobo Antunes.
Palavras-chave
Literatura portuguesa; Pós-colonialismo; António Lobo Antunes
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.22456/1981-4526.54332
Revista Nau Literária | ISSN 1981-4526 | Universidade Federal do Rio Grande do Sul