Complicações pós-operatórias em gatos hipertireoideos submetidos à tireoidectomia unilateral
DOI:
https://doi.org/10.22456/1679-9216.16544Keywords:
Tireóide, Cirurgia, HipocalcemiaAbstract
Gatos com hipertireoidismo podem se beneficiar do tratamento cirúrgico em algumas situações, como em casos de neoplasias e intolerância a medicação. Várias técnicas já foram descritas sendo a tireoidectomia com implantação da glândula paratireóide em etapas a que mais minimiza o risco de hipocalcemia pós-cirúrgica. Este trabalho teve como objetivo avaliar as possíveis complicações pós-operatórias em gatos com hipertireoidismo submetidos à técnica de tireoidectomia unilateral com implantação da glândula paratireóide. Oito gatos com diagnóstico clínico e laboratorial de hipertireoidismo foram operados e seus níveis de cálcio ionizado avaliados com 24 e 48 horas, sete, quinze e 21 dias após a cirurgia. Resultados de exames laboratoriais (hemograma, ureia, creatinina, e tiroxina total) foram coletados sete dias após a cirurgia e comparados com os resultados obtidos no pré-operatório. Uma Análise de Variância (ANOVA One-Way) e o teste de
Scheffe foram utilizados para avaliar os resultados do cálcio ionizado, enquanto que para a análise dos resultados da creatinina foi utilizado o teste t de Student (p<0,05). Não foram observadas alterações clínicas ou nos níveis de cálcio após a cirurgia e, apesar dos níveis de cálcio após a cirurgia terem diminuído, essa variação não foi significativa (p=0,149). Os níveis séricos de creatinina aumentaram significativamente (p=0,026). Estes resultados sugerem que a técnica descrita é segura e que pode ser curativa em determinados casos de hipertireoidismo felino sem doença renal prévia.
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