REFLEXÕES SOBRE O EXERCÍCIO AUTORAL EM DUAS TRADUÇÕES DE “THE NIGHTINGALE AND THE ROSE”

Autores

  • Lilia Baranski Feres UniRitter
  • Valéria Silveira Brisolara

Palavras-chave:

Tradução. Leitura. Autoria. Oscar Wilde. Leitor-Modelo.

Resumo

Parte-se da premissa de que o tradutor é, primeiramente, um leitor que tem sua leitura influenciada por fatores intrínsecos e extrínsecos. A tradução é um processo e o resultado desse processo, mas, principalmente, uma leitura. O tradutor é leitor e autor ao mesmo tempo. Nesse cenário, pretende-se investigar a tradução como leitura e exercício autoral. Este trabalho, ligado ao projeto “Leitor, tradutor, autor: A tradução como leitura e exercício autoral”, objetiva realizar uma análise comparativa de duas traduções da língua inglesa para a língua portuguesa da obra The Nightingale and the Rose, de Oscar Wilde, publicada em 1888: a de Bárbara Heliodora e a de Sigrid Renaux. A evidente diferença entre as traduções instiga à análise das influências que interferem na construção do significado do texto. Este estudo transcende a comparação entre as palavras utilizadas por cada profissional, prevalecendo a análise da relação leitor-tradutor-autor à luz do conceito de Leitor-Modelo, no qual a criação do texto direcionaria a leitura para uma determinada interpretação. A forma como cada tradutora faz uso de suas ferramentas para o exercício autoral sugere que o propósito ao qual cada tradução se destina e o Leitor-Modelo esperado fazem, de forma primordial, parte do processo gerativo.

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Biografia do Autor

Lilia Baranski Feres, UniRitter

Graduada em Letras-Inglês pelo UniRitter e mestranda em Letras também pelo UniRitter com apoio da FAPERGS/CAPES.

Valéria Silveira Brisolara

Profª Dra. em Letras no UniRitter

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Publicado

2014-12-31

Edição

Seção

Artigos